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22 de setembro de 2008Após cair mais 3 pontos na última pesquisa Datafolha, o candidato a prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRB/PR/PSDC/PRTB) centrou suas críticas, nesta sexta-feira, na possibilidade de o PMDB concentrar o poder político do estado e da capital, após as eleições.
O senador disse ser um perigo para a democracia a concentração de um poder no mesmo patido.
– Não interessa ao carioca entregar a um só partido, o PMDB, a principal cidade do estado. O partido já domina a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Contas e no próprio Tribunal de Justiça dos 179 desembargadores, 139 foram nomeados nestes 10 anos de governo do PMDB. Com isso há uma influência política de um partido que tem práticas patrimonialistas. É um perigo concentrarmos o poder político nas mãos de um só partido – destacou o candidato.
Questionado se as críticas podem prejudicar sua ligação com o governador Sérgio Cabral, do PMDB, Crivella disse que elas são para o bem dele.
– Todo político que assume muito poder passa a ser tirano, ditador. A história mostra isso. É preciso haver um equilíbrio entre os partidos e não temos isso nesta eleição, porque a campanha do PMDB é milionária. Quem concentra muito poder nas mãos se torna tirano e fica pior para quem está em baixo, porque o tirano oprime – disse o senador, garantindo que não era um ataque direto a Eduardo Paes ou Cabral, mas a constatação de um político democrata.
Nesta sexta, Crivella ganhou o apoio do boxeador Acelino Popó de Freitas, que o acompanhou em caminhada ao Calçadão de Bangu.