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18 de abril de 2024O Índice da Cesta Básica Alimentar em Campo Grande-MS, composta por 15 itens para a alimentação diária de um trabalhador adulto, para o mês de setembro, apresentou redução de 2,87% em relação a agosto, registrando um custo de R$ 208,05, enquanto no mês anterior foi de R$ 214,20. As variações acumuladas registraram, nos últimos 12 meses, alta de 27,93% e, nos últimos seis meses, foi de 9,78% e, neste ano, aumento de 16,79%. A pesquisa, que foi divulgada na sexta-feira (03), é elaborada mensalmente pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento da Ciência e Tecnologia (Semac). Entre os 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar, a pesquisa constatou que 10 registraram queda: batata (-17,58%), tomate (-17,37%), óleo (-12,29%), arroz (-2,91%), carne (-2,36%), feijão (-1,97%), banana (-1,83%), leite (-1,32%), alface (-0,85%) e macarrão (-0,53%). Os produtos que acusaram aumento de preço foram: margarina (3,23%) e laranja (2,69%). Pão, sal e açúcar não registraram alteração de preço. A boa safra do tomate fez com que o volume ofertado do tomate aumentasse e, conseqüentemente, houve queda de preço (-17,37%). Devido a uma boa produção no período, a oferta de leite aumentou gerando uma queda de preço (-1,32%). A baixa produtividade da laranja diminuiu sua oferta no mercado, o que resultou em aumento de preço (2,69%). Nos últimos seis meses os produtos que apresentaram quedas foram: óleo (-24,14%), margarina (-16,34%), alface (-12,40%), laranja (-9,61%), banana (-6,60%), tomate (-3,82%) feijão (-3,81%) e os produtos que apresentaram altas: carne (41,08%), arroz (31,52%), pães (21,68%), macarrão (18,18%), leite (14,62%), batata (10,79%), açúcar (9,92%) e sal (3,84%). Considerando o trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 415,00), restaram-lhe R$ 206,95, utilizados para atender suas outras necessidades básicas como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros. Em relação ao mês anterior, o trabalhador economizou R$ 6,15 para aquisição de cesta básica. Em agosto, o trabalhador gastava 51,61% do seu salário para adquirir a cesta e, em setembro, caiu para 50,13%. O trabalhador, para comprar a cesta, precisou gastar 110 horas e 17 minutos da sua jornada de trabalho mensal de 220 horas, no levantamento anterior eram necessárias 113 horas e 33 minutos. Cesta Básica Familiar Recomendada para uma família composta por cinco pessoas, o Índice da Cesta Familiar de Campo Grande, em setembro, apresentou queda de 1,05%, fechando o mês de setembro com um custo de R$ 910,46 enquanto em agosto foi de R$ 920,08. A redução no custo de aquisição da cesta foi de R$ 9,62 em relação ao mês anterior. A variação acumulada dos últimos 12 meses foi de 15,07%, nos últimos seis meses contabilizou 5,88% e, neste ano, 8,89%. Entre os 44 produtos pesquisados que compõem a cesta familiar, 14 apresentaram alta de preços, 24 registraram queda e seis mantiveram seu preço inalterado. O grupo alimentação apresentou variação negativa de -1,17%, os produtos que apresentaram as maiores quedas na pesquisa foram: batata (-17,62%), tomate (-17,34%), cebola (-16,91%), óleo (-12,18%), mandioca (-4,42%), ovos (-4,30%), fubá (-3,64%), arroz (-2,94%), trigo (-2,82%) e carne (-2,36%). Os produtos que registraram maiores altas foram : cenoura (3,92%), frango (2,91%), margarina (2,90%), laranja (2,71%), alho (2,35%), doces (1,63%), abobrinha (1,37%), peixe (0,40%) e queijo (0,21%). Pães (doce e francês), açúcar, sal e mamão não registraram alteração de preço. Devido a adversidades climáticas, diminui a oferta de cenoura no mercado, gerando aumento de preço (3,92%). O frango, substituindo outras carnes mais caras, aumentou sua demanda e conseqüente subiu de preço (2,91%). A batata (-17,62%) e a cebola (-16,91%) estão no período de safra, o que causa uma grande disponibilidade dos produtos, gerando queda em seu preço. O óleo de soja continua em queda (-12,18%) devido às quedas ocorridas nas cotações internacionais no período, acompanhando seu preço no mercado interno. O grupo higiene pessoal registrou um acréscimo de 0,03%, destacando os seguintes produtos: sabonete (5,26%) e papel higiênico (0,93%). Os produtos que apresentaram variações negativas foram: absorvente (-2,11%), lâmina de barbear (-0,82%) e dentifrício (-0,68%). O grupo limpeza doméstica apresentou variação positiva de 0,70%. Os que apresentaram aumento de preços foram : sabão em pó (2,83%), água sanitária (1,30%), cera em pasta (1,10%) e os que apresentaram queda de preços foram: esponja de aço (-2,63%), detergente (-2,20%) e desinfetante (-0,50%). Sabão em barra não registrou variação de preço. Em termos de renda versus salário-mínimo, a pesquisa verificou que houve um comprometimento de 43,88% do valor total da renda familiar, considerando cinco salários mínimos (R$ 2.075,00) para atender uma família composta por cinco pessoas.