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18 de abril de 2024O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, acusou ontem os EUA de defenderem um sistema injusto que nega energia nuclear pacífica a países em desenvolvimento, enquanto permite a aliados como Israel o acesso à bomba atômica.
Em seu discurso na abertura da conferência de revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), em Nova York, Ahmadinejad referiu-se ao fato de os EUA terem usado bombas nucleares contra o Japão e disse que o país “é o mais odiado da história”. “O governo dos EUA não apenas já usou armas nucleares, como continua ameaçando usar de novo essas armas contra países como o Irã”, disse Ahmadinejad. As delegações americana, francesa, britânica e de outros países europeus abandonaram a sala em sinal de protesto, enquanto Ahmadinejad falava.
Em um discurso posterior, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, fez duras críticas ao iraniano. “O presidente do Irã fez as mesmas acusações velhas, falsas e malucas contra os EUA e outros participantes da conferência”, disse Hillary. “Mas isso não nos surpreende. O Irã vai fazer tudo o que puder para desviar a atenção de seu histórico e suas tentativas de eximir-se das responsabilidades.”
De manhã, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também foi duro. “Eu exorto o Irã a cumprir as resoluções do Conselho de Segurança e cooperar com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica)”, disse Ban. “Vou ser claro: o ônus é do Irã para solucionar as dúvidas sobre seu programa nuclear.” Ele disse que o Irã deveria aceitar a proposta da AIEA de enviar seu urânio para ser enriquecido na França e Rússia. A proposta foi feita no ano passado. O Irã tem dado respostas erráticas sobre o plano proposto.
“O Irã é o único país desta conferência que a AIEA considera ser não cumpridor de suas obrigações de segurança nuclear”, afirmou Hillary. O governo iraniano tem “desafiado o Conselho de Segurança (CS) e a AIEA e ameaçado o futuro do regime de não-proliferação”, disse.