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18 de abril de 2024As projeções de juros embutidas nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) de longo prazo avançaram levemente na sexta-feira na BM&F Bovespa, descolando das de curto prazo, diante da perspectiva de que a economia possa recuperar desempenho em 2010. Com isso, o Banco Central pode ganhar espaço para novos ajustes para cima da taxa básica de juros – mas somente a partir no próximo ano. Já no curto prazo, as taxas no mercado futuro ficaram dentro da estabilidade.
O contrato de DI com vencimento em julho deste ano ficou estável em 10,26%. Janeiro de 2012 avançou de 10,80% para 10,90%. Segundo analistas, os investidores aproveitam para realizar lucros no mercado de juro futuro, que já está bem precificado em relação a novos cortes na Selic, atualmente em 11,25% ao ano. Para a reunião do Copom deste mês, as apostas se concentram em um novo corte de 1 ponto percentual nos juros.
Em março, os contratos de juro futuro foram destaque nas negociações, conforme balanço divulgado pela BM&F Bovespa. O DI contabilizou 20,55 milhões de contratos negociados no mês, ante 9,75 milhões em fevereiro.
Menor aversão à risco
Na ausência de indicadores relevantes na agenda econômica doméstica, os agentes monitoraram dados sobre o mercado de trabalho norte-americano. A economia dos Estados Unidos fechou 663 mil postos de trabalho em março, enquanto que analistas projetavam o fechamento de 660 mil vagas. No entanto, o quadro otimista gerado com a reunião do G20 permanece, já que na quinta-feira o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou que os países membros do grupo concordaram em destinar US$ 1 trilhão ao Fundo Monetário Internacional.
Em meio à menor aversão a risco, o dólar chegou a romper o piso de R$ 2,20 na sexta-feira, no patamar mais baixo do ano. No fim do dia, a moeda norte-americana caiu 1,25%, a R$ 2,206 na venda. Na semana, a queda foi de 3,75%. “Dentro do balanço de risco dos gestores, o Brasil está começando a se tornar mais interessante”, avalia o economista da Gradual Corretora, André Perfeito. “No entanto, é muito cedo para afirmar que esta seja uma tendência, já que os riscos envolvidos ainda são altos para um estrangeiro voltar a aplicar no País.”
Na sexta, o leilão de linha de crédito do BC, o fluxo financeiro e os desmontes de posições compradas contribuíram com a trajetória descendente do dólar.