JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024
Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024Plantão | Publicada em 03/07/2008 às 18h53mValor OnlineBRASÍLIA – O novo titular da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje que sua substituição a Bernard Appy não implicará nenhuma mudança no perfil de gestão da pasta. Appy, que em meados do mês ficará com a única função de assessor especial para reformas, alegou que quer mais tempo para ficar com a família, que está em São Paulo há um ano. Barbosa, que será substituído (interinamente) na Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) por seu adjunto, Antonio Henrique Pinheiro Silveira, justificou a mudança como um ajuste, uma coisa que estava acontecendo há alguns meses. Secretário-executivo da Fazenda no início do governo Lula em 2003, Appy deu mostras de cansaço do ministério quando o Guido Mantega assumiu o lugar de Antonio Palocci em março de 2006. Mas Mantega o convenceu a ficar para tocar a nova proposta de reforma tributária. Ele justificou sua saída agora do cargo, decidida há mais de um mês: A minha capacidade de trabalho não estava sendo suficiente para atender às questões conjunturais e estruturais. Ele passava boa parte do tempo dando palestras e negociando a proposta de Reforma Tributária que está no Congresso. Como assessor especial do ministro Mantega, ele disse que se focará nas reformas estruturais, em especial a negociação da Reforma Tributária cujo texto elaborou. Acho que há uma possibilidade de aprovar, sim, ainda este ano, afirmou Appy sobre a Reforma Tributária. Segundo ele, a base política do governo avaliou que não havia timing no primeiro semestre para aprovar o projeto, diante do calendário eleitoral em outubro e o número pequeno de sessões legislativas. Mas há o apoio do Congresso e o Executivo continua disposto a fazer o esforço necessário para tentar aprovar a proposta. A comissão especial pode aprovar em agosto, avalia. Ele informou ainda que a questão pessoal pesou bastante, porque sua família se mudou para São Paulo e estava muito penoso ficar longe dos filhos pequenos. Agora, vou ter uma agenda pequena, com uma equipe também pequena, focado em reformas constitucionais, disse Appy, que vai morar em São Paulo. Já Barbosa avisou que pretende manter o trabalho que está sendo feito na SPE, com atenção na política de desenvolvimento positivo, pois num ano eleitoral é muito importante manter as expectativas e conter embates desnecessários. (Azelma Rodrigues | Valor Online)