JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) quer a criação de
um cadastro nacional de fichas-sujas – políticos condenados em segundo
grau por improbidade, corrupção, crimes contra a fé pública e a
administração, entre outros desvios. Em ofício ao Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) a entidade que fiscaliza o processo eleitoral em todo o
País quer facilitar e agilizar o acesso à relação de candidatos com
folha corrida.
O documento, subscrito por Marlon Lelis de Oliveira, coordenador
estadual em São Paulo do MCCE, sugere ato normativo regulando a
instalação de um sistema de comunicação entre os diversos órgãos do
Judiciário para dar efetividade à aplicação da lei complementar 135,
promulgada em 2010, apontando como causa de inelegibilidade a condenação
passada em julgado ou oriunda de um órgão judicial colegiado.
Tradicionalmente, as instâncias forenses trabalham de forma isolada,
mesmo as localizadas em um mesmo Estado. Esse modelo dificulta o
controle de dados referentes a administradores públicos que já sofreram
sanções de colegiados judiciais ou que tiverem suas contas relativas ao
exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade
insanável que configure ato doloso de improbidade.
Até os procuradores eleitorais, que detêm competência para impugnar
candidaturas ou requerer cassação, encontram barreiras no rastreamento.
Comunicação. O cadastro, abastecido de nomes,
enquadramentos legais e outras informações sobre os políticos, poderá
encurtar o caminho. “A efetividade das disposições em apreço, como se
pode facilmente evidenciar, depende da institucionalização de mecanismos
formais de comunicação entre as instâncias da Justiça (comum e
especial) e da Justiça Eleitoral, permitindo a criação de um repositório
de informações que possam basear as medidas judiciais necessárias à
implementação da lei”, argumenta Marlon Lelis.
Ele enfatizou a urgência da medida, uma vez que, se acolhido o
pedido, “o sistema deve estar operante já para as eleições municipais
que se avizinham”.