JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024O futuro da Apple, e de suas ações, está agora nas mãos da equipe que
junto com Steve Jobs garantiu o sucesso da empresa no lançamento de
revolucionários produtos, diz o Wall Street Journal. Na maioria
das vezes fora dos holofotes, esta equipe enfrentará grandes desafios
em um mercado altamente competitivo e que normalmente produz margem de
lucro reduzida.
Tim Cook, nomeado por Jobs seu sucessor ontem após sua renúncia, é
executivo chefe operacional da Apple, e foi designado para administrar a
Apple nas três ocasiões em que Jobs foi obrigado a ausentar-se para
tratamentos relacionados ao câncer no pâncreas. Embora não seja um
showman como Jobs, os que o conhecem o chamam de “gênio operacional”,
responsável pelo atual sistema de cadeia de abastecimento da empresa e
por ter ajudado a transformar a Apple em uma das mais eficientes
empresas de manufatura de eletrônicos dos tempos atuais.
Greg Persch, que foi chefe de Tim Cook na Compaq, de onde Jobs o
tirou em 1998, disse há dois anos: “Tim era responsável pelas decisões
finais”. Persch o descreveu como um executivo firme, mas calmo, ao
contrário de Jobs, conhecido por seu temperamento ardente. “É possível
ser um administrador rígido e nunca ter elevado a voz para definir as
exigências que estão à sua frente. (Tim) era muito específico em relação
a suas expectativas”, disse Persch.
Na Apple, Tim Cook supervisionou a fabricação dos computadores por
vários anos antes de assumir a responsabilidade pelas vendas mundiais da
empresa e da divisão Macintosh. Ele assumiu o posto de executivo-chefe
operacional em 2005.
Aqueles que o conhecem na Apple dizem ser educado, mas persistente e
inflexível em relação a suas demandas. Eles também dizem que Tim é capaz
de absorver um grande número de informações e rapidamente identificar
qualquer problema.
As inovações recentes da Apple tiveram a participação também de seus
subalternos como Jonathan Ive, vice-presidente sênior da Apple
responsável pela equipe de desenho industrial. Dito em certa ocasião
como alguém que “divide o cérebro com Steve”, Ive e sua equipe foram
responsáveis por conferirem uma aparência física e palpável aos produtos
e que os tornaram um diferencial entre os concorrentes.
Outras figuras importantes no círculo de Jobs por vários anos são
Scott Forstall, que comanda a equipe responsável pelo sistema
operacional iPhone e outros softwares, Eddie Cue, vice-presidente da
Apple para serviços de internet e Philip Schiller, responsável pelo
marketing global.
Nos últimos anos, Jobs aparentemente endossou sua equipe de liderança
ao partilhar o palco com muitos deles durante o evento anual da empresa
para a mídia.
Mas aqueles que observam a empresa há anos e viram como desempenhou
após Jobs deixar a Apple em 1985, preocupam-se com a ausência de sua
personalidade dominante e seu instinto predatório.
A retenção da atual equipe na empresa também é questionada, uma vez
que os preços das ações da Apple dispararam nos anos recentes,
permitindo a seus executivos acumularem fortunas a partir das opções de
ações adquiridas enquanto funcionários da empresa e diminuindo os
incentivos para que permaneçam.
Ron Johnson, vice-presidente sênior de varejo da Apple e o
idealizador das bem-sucedidas lojas da Apple, por exemplo, está deixando
a empresa em novembro para assumir o comando da varejista J.C. Penney.
Bertrand Serlet, engenheiro chefe do software Mac, deixou a Apple em
março.
Se a maioria ficar, alguns acreditam que a equipe será totalmente
capaz de administrar a Apple, particularmente agora em que grande
impulso já foi dado e a empresa entra em uma fase de administrar o
sucesso obtido.