G-20 Spat Risk Eases as U.S. Eschews Pushing Targets
8 de novembro de 2010TCU recomenda paralisação de 32 obras por irregularidades graves
10 de novembro de 2010Os Estados Unidos recuaram de sua proposta de estabelecer limites para superávits externos de outros países e anunciaram que estão perto de um acordo com a China. O governo norte-americano teria convencido a China a aceitar uma proposta na reunião do G-20 (grupo dos 20 países mais ricos e influentes do mundo), que será realizada esta semana em Seul, na Coreia do Sul, para criar um “sistema de alerta” quando um país acumula superávits ou déficits excessivos.
Em troca, a Casa Branca abandonou a ideia original de estabelecer teto de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) sobre o superávit de cada país, que era rejeitado pela China e por outros grandes exportadores e países emergentes. O recuo ocorre depois de forte pressão internacional. Além de rejeitar a proposta americana, China, União Europeia e países emergentes reagiram com irritação ao pacote econômico dos EUA.
Serão injetados US$ 600 bilhões na economia americana. O excesso de recursos pode seguir para outros países, o que provocaria forte valorização de suas moedas e criar bolhas especulativas.
Ontem, na Índia, o presidente Barack Obama chegou a justificar sua política, alegando que “o que é bom para os EUA é bom para o mundo”. Pelo acordo, caberia ao Fundo Monetário Internacional (FMI) adotar uma série de regras para monitorar desequilíbrios em contas correntes e coordenar respostas para promover sua redução. A China, no fim da semana passada, havia acusado os americanos de quererem “voltar ao tempo da economia planificada”.
