JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024A presidente Dilma Rousseff dedicou a maior parte de seu pronunciamento
em cadeia de rádio e televisão em comemoração ao dia da Independência
para falar dos perigos da crise econômica internacional, mas avisou que a
“principal arma” do País “é ampliar e defender mercado interno” e que o
seu governo “não irá permitir ataques às nossas indústrias e aos nossos
empregos e não vai permitir jamais que artigos estrangeiros venham
concorrer, de forma desleal, com nossos produtos”.
Ressaltou ainda que, embora os países mais desenvolvidos do mundo
estejam enfrentando graves problemas, o Brasil “está plenamente
preparado enfrentar mais este desafio”. Dilma advertiu que “os países
ricos se preparam para um longo período de estagnação, até de recessão”,
mas tentou tranquilizar o País dizendo que “a crise não nos ameaça
fortemente porque o Brasil mudou para melhor”. Avisou, ainda, que
“estaremos bem atentos para evitar qualquer efeito mais grave da crise
internacional”, ressaltando que “estar atento não significa ficar com
medo ou ficar paralisado, ao contrário”, mas sim que “vamos continuar
trabalhando, consumindo, abrindo e ampliando empresas, plantando e
colhendo fruto da nossa agricultura, prosseguindo os investimentos em
infraestrutura a todo vapor”. A presidente salientou ainda que “nossa
situação é de fato privilegiada em relação a muitos países do mundo, mas
estamos aquém do podemos e do que necessitamos, e temos muito espaço
para crescer”.
Citando uma expressão muito usada pelo ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, a presidente Dilma disse que “este é País que tem
rumo” e passou a falar sobre o combate à corrupção. “Este é um país que
com mal feito não se acumplicia jamais e que tem na defesa da moralidade
e no combate à corrupção uma ação permanente e inquebrantável”, disse a
presidente em seu discurso de 11 minutos, que foi ao ar às 20h30 desta
terça-feira, 6.
Dilma afirmou que o Brasil “vem surpreendendo o mundo com seu
progresso”, mas reconheceu que “ainda precisa avançar ainda mais, que
tem de melhorar mais”. Ela insistiu que “o mundo enfrenta os desafios de
uma grave crise econômica e cobra respostas novas para seus problemas”.
Para ele, a crise “tem a mesma raiz”, mas é “mais complexa do que
aquela de 2008, quando nos saímos muito bem”.