JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024
Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024– A primeira semana de junho termina com diversas pontas soltas em relação à economia mundial. Um Relatório de Emprego que decepcionou nos Estados Unidos, um governo ávido em mostrar que tem problemas na Hungria, a troca de primeiro-ministro no Japão e o euro no patamar mais baixo de quatro anos: bagagens que certamente serão carregadas para a próxima semana.
Não bastassem os recentes desenvolvimentos, os próximos dias trarão uma agenda de indicadores econômicos carregada tanto no Brasil quanto lá fora. E é em função disso que os mercados globais devem proceder, procurando sinais de retomada da economia mundial – ou uma evidente falha dela.
Quarta-feira: o dia D
“O principal foco da semana é a quarta-feira, com o Livro Bege do Federal Reserve nos Estados Unidos e a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) no Brasil”, nota o analista Alexandre Marques, da Elite Corretora. As expectativas são aprofundadas pelo fato de que, no mesmo dia, serão divulgados três índices inflacionários de maio: IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Em relação ao Copom, Marques acredita que a decisão não deve fugir do consenso, levando em consideração os problemas na Europa e a desaceleração recente da inflação. Embora haja a necessidade de reduzir a velocidade com que a economia brasileira está crescendo, a série de aumento nos juros não deve surpreender com elevações mais fortes do que o previsto. A expectativa média é de elevação da taxa Selic para 10,25% ao ano na reunião que termina no dia 9.
Nos Estados Unidos, além do Livro Bege, ainda chama a atenção o discurso do presidente do banco central, Ben Bernanke.
PIB Brasileiro
Mas a quarta-feira não é o único dia que merece atenção. Antes dela, vem a terça-feira de divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro referente ao primeiro trimestre. Projeções de crescimento de 10% já foram feitas, de forma que o mercado deve esperar o número com ansiedade.
China e Europa
“A europa ainda vai ser o grande foco durante muito tempo. As notícias estão vindo em cadeia, começou com a Grécia, passou por Portugal, Espanha e agora a Hungria é a bola da vez”, afirma Alexandre Marques, pedindo atenção à Europa não apenas na semana que vem.
“O evento-chave para a Zona do Euro na semana que vem provavelmente será a reunião de política monetária do BCE (Banco Central Europeu), na quinta-feira”, afirmam os analistas do Dankse Bank. “Desde o encontro passado, em 6 de maio, muita coisa aconteceu”, completam.
Além da Europa, a China também chama a atenção do Danske. Por lá, a maioria dos dados referentes a maio devem ser divulgados na próxima semana. “No geral, esperamos que os dados chineses confirmem que o risco de um superaquecimento iminente está diminuindo”, apontam, prevendo uma desaceleração da inflação ao produtor e redução no ritmo de crescimento do país.