O Bradesco anunciou nesta quinta-feira (25) ter registrado lucro líquido contábil de R$ 5,82 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) foi de R$ 6,2 bilhões nos 3 primeiros meses do ano, alta de 22,3% ante o 1º trimestre de 2018 (R$ 5,1 bilhões).
O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 20,5% no 1º trimestre, alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o 4º trimestre de 2018 e patamar mais elevado dos últimos 15 trimestres.
A margem financeira subiu 4,2% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, atingindo 14,2 bilhões de reais.
O banco atribuiu o bom desempenho no trimestre à maior margem financeira com clientes, as menores despesas com provisões para perdas com devedores duvidosos e o maior resultado das operações de seguros, previdência e capitalização, além do bom desempenho das receitas de prestação de serviços.
A carteira de crédito expandida do Bradesco alcançou R$ 548,3 bilhões em março, com alta de 11,4% na comparação anual e um acréscimo de 3,1% em relação ao final de 2018. Nas linhas para pessoas físicas o avanço foi de 12,7% na comparação anual, e na carteira para pessoas físicas o crescimento foi de 12,6%.
O índice de inadimplência acima de 90 dias caiu pelo oitavo trimestre seguido e ficou em 3,27% em março, ante 3,51% em dezembro.
Rentabilidade de bancos brasileiros é a maior em 7 anos e lucro bate recorde, aponta BC