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18 de abril de 2024Aracruz está reformulando sua gestão financeira. A companhia anunciou ontem que Marcos Grodetzky assumirá a administração desse segmento, no lugar de Valdir Roque, que oriundo da Votorantim Celulose e Papel (VCP) assumiu o posto após o licenciamento de Isac Zagury, afastado depois que a empresa anunciou prejuízo com posições alavancadas em derivativos de alto risco.
A companhia sofreu perda de US$ 2,1 bilhões, em função de uma exposição de US$ 10 bilhões em contratos de derivativos, sendo US$ 8,5 bilhões de operações de risco elevado. Desde 3 de novembro, a empresa está negociando com os bancos credores as formas e as condições de pagamento desse prejuízo. A expectativa da companhia é finalizar esse etapa até o fim deste mês.
O anúncio da nova diretoria foi feito ontem à noite, após decisão do conselho de administração, que recebeu a renúncia de Valdir Roque. Junto com a gestão financeira, Grodetzky também estará vinculado às atividades de tesouraria e relações com investidores.
Segundo a assessoria de imprensa da companhia, Roque já teria encerrado o papel que assumiu no negócio. O foco de seu trabalho foi dimensionar as perdas com derivativos e estabelecer as negociações com os bancos credores.
Grodetzky, que assume a principal função financeira da Aracruz, já foi diretor financeiro da Telemar, atual Oi, até 2006, grupo no qual atuou por quatro anos. Depois disso, assumiu o cargo de diretor-executivo de negócios corporativos do HSBC Investment Banking, no qual trabalhou por cerca de dois anos.
Além de Grodetzky, a Aracruz também nomeou Evandro César Camillo Coura para a área financeira, com a atribuição de \”gerir as atividades de controladoria, gestão de riscos, suprimentos e informática\”. Os executivos tomaram posse de seus cargos ontem mesmo, de acordo com o comunicado.
Camillo Coura foi diretor de relações com investidores do Grupo Rede (distribuidora de energia) e atuou como representante do setor na Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) e sindicato paulista das indústrias de energia, o Siesp.