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18 de abril de 2024Durante a palestra que apresentou na reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, o Diretor-Presidente da Aracruz, Carlos Aguiar, mostrou um panorama amplo do setor florestal no mundo e no país.
Segundo o executivo, por ter uma vocação natural para a formação de clusters como a indústria química, de automação indústrial, logística entre outros, a silvicultura terá um papel expressivo no desenvolvimento do Rio Grande do Sul, em especial sua metade sul.
De acordo com Aguiar, o desenvolvimento do setor, que tem registrado uma demanda mundial que cresce 2% ao ano, em média, está deparando com
tendências que o levam a buscar o aumento da base de florestas plantadas.
\”O alto potencial florestal do hemisfério sul, onde o Brasil tem condições propícias de cultivo, pode incentivar, por exemplo, o investimento em áreas como a de seqüestro de carbono\”, explica. Atualmente, o Brasil, que registra uma velocidade de crescimento de eucaliptos 10 vezes maior que em outros países, tem uma participação de 3% do comércio movimentado pelo setor florestal no mundo, de cerca de US$ 290 bilhões.
\”Tanto o Brasil quanto o Rio Grande do Sul têm espaço para desenvolver novas plantações. Enquanto países de dimensões pequenas, como o Japão, têm até 26,47% de sua extensão em florestas plantadas, o Brasil conta apenas 0,65% da sua área\”, explica o executivo. A área brasileira dedicada à silvicultura é de 5,5 milhões de hectares, onde 365,6 mil deles estão no RS, constituídos de pinus e eucaliptos.
Aguiar também ressalta que a produção brasileira de celulose de fibra curta passou, de 1995 a 2006, de 4,03 para 9,26 milhões de toneladas, e nos dias de hoje ocupa a 6a posição no ranking da produção mundial de celulose. Es se crescimento, no entanto, tornou o país líder mundial na produção de celulose de eucalipto, em uma área total de 3,54 milhões de hectares, onde o RS contribui com 184,2 mil. Na produção de papel, o país está em 11º lugar.
Acompanhando a tendência, a Aracruz está buscando fornecedores locais para a expansão de sua fábrica em Guaíba, baseada em um investimento de US$ 2,6 bilhões. Segundo dados fornecidos pelo presidente, a empreitada deve gerar cerca de 13 mil empregos entre 2010 e 2016, onde as atividades geradas pelo projeto Aracruz representarão 1,6% do PIB do Estado.