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18 de abril de 2024Os maiores bancos brasileiros, entre os quais o Bradesco, vão intensificar esforços para comprar concorrentes menores depois que o movimento maciço de vendas ocorrido na bolsa brasileira aumentou seu poder de compra, segundo a Raymond James & Associates. As ações dos bancos brasileiros monitorados pelo Índice MSCI Brazil recuaram 66% este ano, comparativamente à queda de 50% registrada pelo Índice Bovespa.
Segundo o analista Federico Rey-Marino, as oportunidades de negócios são enormes e o nível de concentração de capital está relativamente baixo. Os cinco maiores bancos brasileiros respondem por 65% do sistema bancário do país, comparativamente aos 86% do Peru, 79% do México e 75% do Chile, comparou.
\”Os preços das ações despencaram, empurrando para baixo o valor das empresas que constituem potenciais oportunidades de aquisição futura\”, escreveu o analista da Raymond James em nota encaminhada aos clientes. \”A desvalorização ampliará as oportunidades de negócios e o poder de barganha para as empresas que querem ir às compras.\”
O Banco do Brasil, o maior banco brasileiro controlado pelo governo, comprou na quinta-feira a Nossa Caixa, até então pertencente ao Estado de São Paulo, na tentativa de reconquistar o primeiro lugar no grupo das maiores instituições financeiras da América Latina. O negócio foi anunciado menos de três semanas depois que seus concorrentes brasileiros Itaú e Unibanco se uniram para se tornar o maior banco da região.
As ações dos maiores bancos brasileiros, entre os quais o Banco do Brasil, o Itaú e o Bradesco, estão atualmente sendo negociadas à média de 2 vezes o chamado valor como contábil, enquanto os papéis de seus concorrentes de médio e pequeno porte estão trocando de mãos a 0,5 vez seu valor contábil, escreveu Rey-Marino. Segundo o analista, o banco que agora enfrenta a maior pressão de expansão por meio de aquisição é o Bradesco. \”De um dia para o outro, o Bradesco perdeu parte de sua supremacia no setor bancário brasileiro\”, disse.