JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024
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18 de abril de 2024Mesmo com o cerco da polícia, o Brasil deixa de arrecadar mais de R$ 18 bilhões por ano em impostos, de acordo com dados da 4ª edição da pesquisa sobre o impacto da pirataria no setor de consumo, realizada pelo Ibope,divulgada nesta segunda-feira(10).
O estudo mostra que a apreensão no Brasil superou todos os números de anos anteriores. As apreensões passaram de R$ 1 bilhão, 22% a mais que em 2006. O levantamento mostra que no mercado das falsificações aparece uma grande quantidade roupas, tênis, brinquedos, relógios, perfumes, cosméticos, eletrônicos, cigarros, jogos eletrônicos, óculos, peças para motos e artigos de informática.
A pesquisa, feita há quatro anos, é uma espécie de mapa do mercado dos produtos ilegais no país. Sete mil toneladas de produtos destruídos A Receita Federal destruiu 7 mil toneladas de produtos, estimados em R$ 228 milhões.
A fiscalização aumentou em 50% a mais em relação ao mesmo período de 2006, com 12.466 ações fiscais. Com isso, os pesquisadores apontam uma diminuição de ofertas de produtos, mas também outra referência: no Rio de Janeiro ocorreu uma redução de 35% no valor gasto em produtos piratas, mas no Brasil houve um crescimento de 5%. Grupo de compradores Foram identificados dois grupos de compradores de produtos piratas no brasil: o comprador eventual, que representa 76%, formado em sua maioria por mulheres de 25 a 39 anos, com ensino médio, classe social \”C\” e trabalhando por conta própria; e o comprador convicto, representando 24%, formado por homens de 25 a 39 anos, com ensino médio, classe social \”C\” e assalariado, A diferença de preço entre os produtos legais e piratas continua sendo o grande atrativo para compra: 84% dos entrevistados alegam que os produtos piratas custam até 80% menos que os produtos originais.
O estudo foi apresentado pela Câmara de Comércio dos EUA e o Conselho Empresarial Brasil Estados Unidos (seção americana), em parceria com a Associação Nacional pela Garantia dos Direitos Intelectuais (Angardi). A pesquisa foi feita entre 17 e 22 de setembro, com brasileiros acima de 16 anos, em todo o país. Foram realizadas 1.715 entrevistas.