Após um ano da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, manifestantes foram às ruas em diversas cidades do País para pedir a liberdade do petista. Nas redes sociais, o partido convocou atos em todas as capitais entre 7 e 10 de abril, na chamada \”Jornada Lula Livre\”.
Na Avenida Paulista, em São Paulo, houve manifestações contra a prisão, na Praça do Ciclista, e também atos favoráveis ao encarceramento de Lula, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). O Rio também teve atos favoráveis à condenação de Lula a 12 anos e um mês de reclusão no caso do tríplex do Guarujá, no litoral sul de São Paulo.
Nomes fortes na sigla, como o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), se juntaram aos manifestantes em Curitiba, nas proximidades da Polícia Federal, onde Lula está preso há um ano.
Nas redes sociais, o PT divulgou imagens de atos favoráveis a Lula também na África do Sul, França, Argentina, Austrália, Alemanha, República Dominicana, Espanha, Portugal, Áustria e Inglaterra.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou neste domingo que, mesmo preso, Lula continua mandando no PT. Por meio de bilhetes, cartas ou nomeando porta-vozes, o ex-presidente dá as orientações para o partido, que obedece. O ex-presidente deu ordem para bancada pressionar o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Câmara e para adiar eleição interna no partido.