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9 de fevereiro de 2024
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18 de abril de 2024Presidente critica falta de envolvimento no processo de paz da região.
No último dia da viagem pelo Oriente Médio, o presidente Lula criticou a Organização das Nações Unidas (ONU), ontem, em Amã, na Jordânia. Para ele, falta envolvimento das Nações Unidas no processo para se alcançar um acordo de paz entre as nações da região. Lula falou de paz nos encontros que manteve com líderes de Israel, palestinos e da Jordânia.
Para ele, as negociações devem reunir mais componentes, incluindo o Brasil, na tentativa de solucionar o conflito. “O Brasil precisa participar, colocar sua experiência, e ver se a gente consegue resolver um problema que está insolúvel desde muitas décadas”, afirmou a jornalistas, segundo nota divulgada pelo Palácio do Planalto Para ele, o processo de paz sofre porque muitas pessoas envolvidas estão distantes e não se falam devido a razões e rivalidades históricas.
“Sinto que há pessoas que são parte da solução mas que atualmente estão distantes porque falta uma aproximação e interlocutores que possam colocá-los na mesma mesa.” Lula afirmou que a ONU deveria ter papel mais ativo no diálogo israelense-palestino, e voltou a reclamar da falta de representatividade da entidade internacional.
Segundo ele, a ONU deveria estar comprometida com a paz no Oriente Médio da mesma forma que participou da criação do Estado de Israel. “A ONU, na sua importância de governante global, se tivesse a representativade que deveria ter, poderia estar negociando o processo de paz. Na medida em que não cumpre esse papel, fica por conta das ações bilaterais dos países que têm relações ora com os israelenses, ora com o mundo árabe”, afirmou.
“O Brasil quer chamar a atenção que a ONU pode fazer mais”, acrescentou o presidente, que começou sua viagem por Israel, no domingo, e depois visitou os territórios palestinos e a Jordânia. Lula disse ainda que um papel importante a ser realizado pelo Brasil seria ouvir novas partes envolvidas na questão. Na quarta-feira, disse estar aberto a conversar com o Hamas, facção palestina adversária do presidente da
Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e que controla a Faixa de Gaza.
As declarações de Lula foram dadas na véspera de reunião, em Moscou, do Quarteto de Negociadores para o Oriente Médio, formado por Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Nações Unidas.
Saiba Mais
O presidente Lula a defendeu, na Jordânia, maior engajamento entre os setores privados dos dois países e mencionou o interesse brasileiro em cooperar na área de energia renovável; em fechar contratos de venda de aviões e de obras de infraestrutura.
A Camargo Correa, por exemplo, quer conduzir o projeto da transposição de águas do Mar Vermelho para o Mar Morto. Lula também expressou a
disposição do Brasil em ajudar o reino hachemita a desenvolver uma indústria de
biocombustíveis.