O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou abril com alta de 0,47%. Em comparação ao resultado de março (0,15%), a taxa subiu 0,32 ponto percentual.
No entanto, o índice de abril ficou ligeiramente abaixo do previsto pelo coordenador da pesquisa, Rafael Costa Lima. O economista havia estimado que o IPC fecharia o mês em 0,49%, com base na pressão vinda dos cigarros. Esse item provocou uma reversão no grupo despesas pessoais, que saiu de uma queda de 0,21%, em março, para uma alta de 1,94%, em abril. Esse avanço foi responsável por quase a metade, 49,11%, da formação do IPC.
A segunda maior contribuição foi constatada no grupo alimentação, com aumento de 0,45%. No entanto, na comparação com o índice de março (0,47%), houve uma pequena diminuição no ritmo de correções.
Em vestuário, o IPC subiu de 0,18%, em março, para 0,89%, em abril. Na pesquisa anterior, referente à terceira prévia do mês, o ritmo de elevações havia sido maior (0,96%).
O índice também aumentou em saúde (de 0,38% para 0,73%), puxado pelos medicamentos. Já em transportes, houve decréscimo, com a taxa passando de 0,25%, em março, para 0,18%. Em educação, o IPC ficou estável em 0,04%. Em habitação, não houve alteração dos preços cobrados na terceira prévia, quando foi interrompida a sequência de três reduções seguidas. Em março, esse grupo tinha encerrado o mês em queda de 0,06%.