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9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024Erradicar a fome até 2025 é uma meta viável
para os países da América Latina, na avaliação do recém-eleito
diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano.
“A meta para o milênio [meta proposta pela Organização das Nações
Unidas] é reduzir pela metade o número de famintos até 2015. Será muito
difícil alcançar essa meta para boa parte dos países, sobretudo os mais
pobres. A América Latina tem meta de erradicar a fome em 2025, o que
acho perfeitamente viável”, disse hoje (3), ao participar de reunião do
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
Como representante regional da FAO para a América Latina e o Caribe,
posto que assumiu em 2006, José Graziano conseguiu que os países da
América Latina fossem os primeiros a assumir o compromisso de erradicar a
fome até 2025.
Graziano observou que alguns governantes, em especial os de países onde
não há um sistema democrático, não têm o interesse de acabar com a
fome. Mudar a realidade nesses países é um dos desafios apontado por ele
para sua gestão à frente da FAO, que começa em janeiro de 2012. “Alguns
países se assentam nessa exclusão social para manter o domínio de uma
minoria, por isso que digo que acabar com a fome não interessa a todos,
por que ela pode modificar governos. Acho que chegar a um sistema
democrático também é uma pré-condição para acabar com a fome”, disse.
A eleição de José Graziano para a diretoria-geral da FAO ocorreu em
junho. Com o apoio do governo brasileiro, Graziano foi eleito com 92 dos
180 votos e ocupará o cargo no período de janeiro de 2012 a julho de
2015
Ele atribui a escolha de um brasileiro para o cargo à mudança na imagem
que o Brasil adquiriu no exterior. “Acho que essa foi a grande razão da
vitória: a expectativa que o Brasil representa hoje no mundo de
encontrar um novo caminho de desenvolvimento. O Brasil é visto como um
país que pode fazer a ponte para os países que estão em desenvolvimento
com uma proposta diferente dos que estão lá, os desenvolvidos.”