JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024
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18 de abril de 2024MARINA NOVAES colaboração para a Folha Online KAREN CAMACHO da Folha Online A base governista de São Paulo barrou hoje os requerimentos apresentados pelo PT para tentar investigar o caso Alstom na Assembléia Legislativa. Numa tacada só, os governistas –maioria na CPI da Eletropaulo– rejeitaram sete requerimentos. Entre os requerimentos rejeitados estavam os que pediam a convocação do ex-presidente da Alstom José Luiz Alquéres, do presidente da Eletropaulo, Britaldo Soares, do ex-secretário estadual de Energia Andrea Matarazzo, do sucessor de Matarazzo, Mauro Arce, do ex-presidente da Eletropaulo Emmanuel Sobral –que presidiu a estatal de janeiro a agosto de 2000– e do presidente da Acqua Lux Engenharia, Sabino Idelicato. A CPI também rejeitou um requerimento que pedia ao Ministério da Justiça informações sobre a investigação da Alstom, que comprovariam a ligação da multinacional com a Eletropaulo. Os únicos votos favoráveis aos sete requerimentos partiram dos deputados do PT, Enio Tatto e Antonio Mentor, presidente da CPI, com exceção do requerimento de solicitação dos documentos ao Ministério da Justiça, que também contou com voto favorável do deputado Jonas Donizette (PSB). Houve uma ausência na reunião desta terça-feira. Ao todo, a comissão parlamentar de inquérito conta com 9 membros: dois do PT, dois do PSDB, um do DEM, um do PDT, um do PTB, um do PV e outro do PSB. Além dos membros da comissão, outros 20 deputados estaduais, tanto da oposição quanto da base aliada, participaram da reunião. Em maio, o \”Wall Street Journal\” revelou que a França e a Suíça tinham documentos mostrando que Alstom teria pagado US$ 6,8 milhões a políticos para ganhar uma licitação de US$ 45 milhões do Metrô de São Paulo nas gestão tucanas. Contratos fechados pela Alstom com outras estatais paulistas também estão sob suspeita. Documentos enviados ao governo brasileiro pelo Ministério Público da Suíça indicam que um contrato realizado pela Eletropaulo, entre 1997 e 1998, está sob investigação. A Eletropaulo foi privatizada em 1998, na gestão Mário Covas. Os documentos apontam que empresas \”offshore\” teriam sido utilizadas para repassar, entre 1998 e 2001, até R$ 13,5 milhões em propinas para políticos e autoridades de SP, em valores atualizados. No período, o Estado foi governado pelos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin. Matarazzo e Arce foram secretários de Energia na gestão tucana. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), minimizou hoje as votações dos requerimentos pela CPI da Eletropaulo. \”Se ela quiser votar, ela vota\”, se limitou a dizer. Ontem, o ex-governador Geraldo Alckmin defendeu a criação de uma CPI para apurar o suposto envolvimento de tucanos com o esquema de pagamento de propinas pela Alstom. Porém, desde de que exista um fato concreto para ser investigado, o que, para Alckmin, ainda não existe. \”Acredito que até o momento não houve um fato concreto. Mas se houver, os órgãos que estão investigando devem colocar a público. Se ficar comprovado [o pagamento de propina] deve haver punição. Mas precisa haver um fato concreto\”, afirmou Alckmin. Leia mais Caso Alstom não deve ser confundido com eleições, diz Kassab Ministério Público de SP vai investigar compras de trens da Alstom PT-SP quer prorrogar CPI da Eletropaulo para investigar caso Alstom CPI para investigar contratos da Alstom é \”eleitoralismo\”, diz Serra Contratos suspeitos com Alstom já não estão com Estado Alckmin defende investigação e punição exemplar em caso Alstom Livraria da Folha Livro de Eugenio Bucci exibe as entranhas do poder em Brasília Frederico Vasconcelos ensina como investigar governos, empresas e tribunais Livro explica a formação e o crescimento do PT; leia introdução Livro reúne balanço de bens de políticos Acreditar que todos os políticos são corruptos é uma armadilha, diz Contardo Calligaris Especial Leia mais sobre a Alstom