Brasileira confessa ter forjado ataque e está proibida de deixar a Suíça
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25 de fevereiro de 2009O apetite dos investidores estrangeiros por títulos da dívida pública brasileira voltou a crescer em janeiro. O estoque da dívida pública federal atingiu R$ 1,352 trilhão em janeiro, uma queda de 3,23% em relação aos R$ 1,397 trilhão apurados no mês anterior, informou ontem o Tesouro Nacional. A redução do endividamento público foi motivado pela concentração de vencimentos de títulos no mês, que totalizaram R$ 88,2 bilhões, o equivalente a mais de um terço da necessidade de financiamento do Tesouro no ano.
Em janeiro caiu tanto a dívida mobiliária interna como a externa. No caso do endividamento interno, o estoque foi reduzido em 3,46%, para R$ 1,221 bilhão. Já a dívida externa caiu 1,03% para R$ 131,14 bilhões, sob a influência da desvalorização do real frente o dólar. \”A dívida caiu porque em janeiro tiramos do mercado um volume maior do que o colocado\”, disse o coordenador-geral da dívida, Guilherme Pedras. Ele vê melhora na confiança do investidor estrangeiro no Brasil, depois da forte volatilidade verificada nos últimos três meses de 2008.
Pela forte concentração dos vencimentos em janeiro, o Tesouro teve que fazer resgate líquido de título de R$ 91,159 bilhões, no total. É o maior número mensal da história. Apenas na dívida mobiliária interna, o governo realizou resgate líquido de R$ 54,84 bilhões de reais no mês passado e a apropriação de juros somou R$ 11,11 bilhões. O volume de rolagem da dívida é considerado positivo. \”Isso nos dá uma tranquilidade em relação ao gerenciamento da dívida este ano\”, disse. As emissões líquidas em janeiro totalizaram R$ 36,319 bilhões.
Ao notar uma melhora no cenário de crise no Brasil, Esdras explicou que o Tesouro Nacional fez em janeiro os resgate com taxas de juros mais baixas do que em dezembro. Segundo ele, os cenários de janeiro e o do início de fevereiro foram bastantes diferentes do que o observado nos últimos três meses de 2008, quando a volatilidade foi elevada. \”Isso se refletiu em menor rolagem da dívida e na emissão de títulos mais apropriado para o perfil que a gente gosta, em particular títulos prefixados de longo prazo\”, disse ao destacar que em janeiro o governo vendeu papéis NTN-F, prefixados de longo prazo, em todas as semanas do mês. O título, segundo ele, é um termômetro para medir o apetite pelos ativos brasileiros.
Sem falar o dado de janeiro, Esdras afirmou que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna subiu para 6,5% em dezembro último, acima do dos 6,2% apurados em novembro. Na comparação com janeiro de 2008, quando a participação era de 4,96%, houve um aumento de 1 ponto percentual. Isso representa uma retomada do apetite dos estrangeiros, sendo que em setembro o índice havia atingido 7,2%, perdendo apenas para o recorde 7,37% em agosto. O custo médio total da dívida acumulado nos últimos 12 meses, até janeiro, caiu de 15,91% até dezembro para 15,74%.