JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse na noite de hoje
(10), em discurso a empresários do ramo da construção civil, que o
Brasil adquiriu experiência suficiente na última crise econômica
mundial, de 2008, para evitar entrar agora em recessão com as novas
oscilações negativas do mercado internacional.
“Nós apreendemos, com a nossa experiência, que momentos de crise são
momentos de oportunidade”, disse. “Em nome do governo brasileiro eu
digo que não entraremos em recessão, e digo não como uma bravata, mas
porque temos condições de reagir, e isso não significa que sejamos
imunes a crise”, acrescentou.
Dilma ressaltou que atualmente o país dispõe de US$ 350 milhões de
reservas internacionais, US$ 140 milhões a mais que na crise de 2008. De
acordo com ela, o Brasil está mais preparado também para enfrentar a
contração do crédito. Há três anos, o país tinha R$ 220 milhões em
compulsórios. Hoje o valor é cerca de R$ 200 milhões a mais.
“Naquela época todos os países do mundo utilizaram mecanismos para
superar a situação crítica. Alguns pegaram recursos fiscais,
financeiros, do Orçamento, e salvaram os bancos. Deixaram os
consumidores e população endividada sem apoio e resgate”, disse. “Outros
países, como nós, saímos da crise porque apostamos no consumo, no
investimento. A saída da crise não era recessiva, não era colocar um
peso para cima da economia”, completou.
A presidenta disse que o país irá agir novamente como em 2008, para
preservar e fortalecer as forças produtivas, o emprego e a renda da
população. “O que não quer dizer que não vamos usar medidas para nos
proteger do ponto de vista financeiro e cambial”, declarou.
Para Dilma Rousseff, que “por falta de liderança política e por
falta de clareza nas medidas”, a atual crise econômica mundial poderá
durar mais que a de 2008.