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18 de abril de 2024O aquecimento do mercado doméstico, a valorização do real frente ao dólar e os baixos preços dos produtos chineses já causam forte impacto no comércio exterior brasileiro, quando o assunto é o número de empresas que atuam na área. De janeiro a maio de 2010, enquanto 301 deixaram de exportar, nada menos do que 3.728 empresas entraram no universo de importadoras, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A quantidade de firmas que começaram a importar — de forma geral matérias-primas, intermediários e bens de consumo duráveis, como automóveis — supera as 889 empresas registradas em 2009 e fica próxima à de 2008, quando foram contabilizadas novas 4.214.
Entre as razões que justificam o salto deste ano, o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, citou grandes supermercados que passaram a comprar produtos no exterior e empresários que antes usavam tradings para as aquisições lá fora, mas agora importam diretamente do fornecedor.
— O aquecimento do mercado interno e o câmbio contribuem de forma significativa para esse cenário — disse.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Exportadoras de Automóveis, o mercado interno está bastante receptivo para marcas esportivas e carros utilitários. Além disso, com a crise no mercado europeu, as empresas automobilísticas buscam alternativas.
Balança comercial tem superávit de US$ 7 bi no ano A entidade informou que acabam de chegar ao Brasil a inglesa Aston Martin, as chinesas Jac Motors e Cherry e a sueca Koenig Segg. Até outubro, virão da China a Great Wall e a Lifan.
Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o Brasil continuará sendo um grande país importador se o câmbio for mantido do jeito que está e nada for feito para que o país deixe de depender só de commodities, cujos preços são cotados em bolsas internacionais.
As exportadoras, explicou, acabam desestimuladas, mesmo porque ainda têm de enfrentar a elevada carga tributária.
Após um déficit de US$ 166 milhões na segunda semana de junho, as exportações voltaram a superar as importações na terceira semana, com um superávit de US$ 806 milhões. As vendas no exterior somaram US$ 4,075 bilhões e as aquisições, US$ 3,269 bilhões. No mês, há um saldo positivo acumulado de US$ 1,785 bilhão.
No ano, a balança comercial tem um superávit de US$ 7,394 bilhões, com média diária de US$ 64,3 milhões, cifra 40,3% menor que a média diária observada no mesmo período de 2009. As vendas externas alcançaram US$ 83,138 bilhões e as compras do exterior foram de US$ 75,744 bilhões. Este mês, a média diária importada, de US$ 712,2 milhões), aumentou 51,6% em relação a junho de 2009.