O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio, defende uma perícia nas conversas atribuídas ao ministro Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato, divulgadas pelo site The Intercept.
A declaração de Bretas foi dada ao programa Em Foco, na GloboNews, que vai ao ar nesta quarta-feira (26), às 21h30.
“Enquanto isso não for periciado, ainda que se preserve a fonte, o sigilo da fonte, porque é importante para a democracia, para a liberdade de imprensa, a fonte é um traço importante. Ainda que se preserve a fonte, é importante que se apresente as mídias originais, não sei, ou o que foi conseguido, para que seja periciado, porque senão coloca-se o que quiser, o diálogo que quiser, naquela formatação que estaria nas mídias, ou sei lá onde, e o outro lado simplesmente não tem defesa”, afirmou o juiz.
Bretas também falou sobre uma eventual indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo presidente Jair Bolsonaro.
Perguntado se ele era o evangélico a que o presidente se refere, quando diz que falta um ministro da religião na corte, o juiz federal respondeu: “Não sei. Aí você precisa perguntar ao presidente Bolsonaro”.
Questionado, então, se ele gostaria de ser, Bretas afirmou: “Isso é o sonho de qualquer juiz”.
Na entrevista, ele falou também sobre criação, vida acadêmica, família, polêmicas e especulações de que pode entrar para carreira política.