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18 de abril de 2024O Banco Central vai reduzir sua previsão da economia brasileira em 2011, atualmente em 4%, no final deste mês, conforme afirmou o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em entrevista ao canal de notícias Globonews na última quinta-feira (8).
Apesar de não citar valores, Tombini alertou que o corte de 0,50 p.p. da taxa Selic na semana passada foi uma resposta à piora da perspectiva econômica global.
“Não estamos falando em recessão mundial, nós estamos falando em desaceleração da economia mundial, com desdobramentos sobre o Brasil, sobre a economia brasileira, sobre as perspectivas para a inflação. Por isso a tomada de decisão neste momento e não depois”, acrescentou.
No entanto, o presidente da instituição negou que o BC tenha desistido convergir a inflação para a meta em 2012. “O Banco Central não tem outra meta senão a meta de inflação”. O presidente do BC disse ainda que a inflação alcançou um pico no terceiro trimestre e que prognósticos do próprio mercado apontam que, no acumulado em 12 meses, a inflação recuará de 1,8 ponto para 2 pontos percentuais até abril ou maio de 2012.
Pressão política
A decisão de política monetária na última semana levou alguns analistas a acusarem o Bacen de ceder ao apelos da presidenta Dilma Rousseff para reduzir as taxas de juros. No entanto, Tombini negou que estivesse sendo pressionado. “A presidente me disse para tocar o Banco Central com autonomia e tomar as melhores decisões”, comentou.