Policiais civis fazem protesto na Assembléia Legislativa
1 de outubro de 2008Eleição combina voto local com articulações para 2010
3 de outubro de 2008Plantão | Publicada em 02/10/2008 às 19h39mEFE R1 R2 R3 R4 R5 Dê seu voto R1 R2 R3 R4 R5 Comente Comentários WASHINGTON – A morte ou sobrevivência do bilionário plano de resgate financeiro está novamente nas mãos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que viu se intensificarem as pressões para que mude de postura e dê o sinal verde ao pacote de medidas. As pressões vieram da Casa Branca, do próprio Congresso e até mesmo dos mercados financeiros, que sofreram novas quedas nesta quinta-feira diante da constatação de que o congelamento dos créditos já está afetando as economias familiares. O presidente dos EUA, George W.Bush, foi o primeiro a advertir, hoje, que é extremamente necessária a aprovação do plano, porque a falta de crédito já está afetando o cidadão comum. – Enquanto que as pessoas estão preocupadas sobre seu futuro, porque o Governo não toma medidas a respeito, o crédito se congelou. Já não se empresta dinheiro de banco para banco e nem se empresta dinheiro para nossas pequenas e médias empresas. E isso significa que há empregos em perigo – disse Bush. O presidente pediu à Câmara dos Deputados que aprove nesta sexta-feira o pacote, porque, a seu ver, \’\’é a medida que melhor ajudarpa a proporcionar liquidez, crédito e dinheiro para que as pequenas e médias empresas possam funcionar\’\’. Na segunda-feira passada, a Câmara rejeitou uma versão inicial do plano, o que desencadeou a queda das bolsas mundiais. Ontem, o Senado aprovou uma versão ampliada do plano. Foram incorporadas centenas de medidas que buscam não só adaptar o pacote às necessidades dos contribuintes, mas conquistar o apoio concreto dos congressistas que votaram contra na última segunda-feira. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, defendeu a necessidade de apoiar o plano e, embora tenha reconhecido que não tem garantias de que seja aprovado, se mostrou otimista a respeito. Em um encontro com jornalistas, a congressista democrata admitiu que a ampliação do pacote representará outro golpe para o já gigantesco déficit orçamentário do país, mas afirmou que esta é a melhor medida que têm em mãos para enfrentar a crise. No entanto, advertiu que não irá agendar a votação do projeto de resgate financeiro de 700 bilhões de dólares a não ser que haja votos o suficiente para a sua aprovação. – Nós não vamos colocar o projeto em votação sem ter os votos. Estou otimista de que colocaremos o projeto em votação – disse Pelosi, democrata da Califórnia, a jornalistas. – Nós queremos ver se ainda temos os 141 votos (democratas) que nós tínhamos antes, e parece que isso está bem certo – disse ela. Depois de receber centenas de e-mails e telefonemas de eleitores de seus distritos, muitos deputados votaram contra um plano que, segundo consideravam, só beneficiaria os bancos. No entanto, nesta quinta-feira, disse Pelosi, a situação mudou. – Todos nos demos conta de que a restrição ao crédito está afetando todos os cidadãos, aqueles que querem comprar um carro, ou aquele que tem uma concessionária e quer vender um automóvel, aqueles que querem pedir um empréstimo para a casa ou para pagar a universidade de seus filhos – acrescentou. – Se não agirmos logo, veremos com ose desvanece o sonho americano de milhares de cidadãos. Pelosi também anunciou que, na próxima semana, o presidente do Comitê de Finanças da Câmara dos Representantes, Barney Frank, iniciará um período de audiências destinadas a elaborar uma nova lei so bre o funcionamento do sistema financeiro. – Não queremos que volte a acontecer esta situação no futuro. Queremos proteger o contribuinte e evitar que nunca mais as práticas de Wall Street voltem a colocar em perigo as economias dos contribuintes- concluiu.