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18 de abril de 2024Os agentes de mercado consultados pelo Banco Central na elaboração do boletim de expectativas calibraram as previsões quanto ao comportamento da inflação, da taxa Selic, do crescimento industrial e da relação de comprometimento entre dívida líquida e Produto Interno Bruto (PIB). As estimativas, coletadas até a última sexta-feira, 21 de fevereiro, e divulgadas ontem pelo BC, indicam que o mercado acredita em taxa Selic de 10,38% ao final de 2009, o mais baixo percentual indicado desde o início do ano. No boletim da semana anterior, a pesquisa indicava projeções para a Selic de 10,5% no final deste ano. Ou seja, nas avaliações de mercado, o juro básico cede ainda mais do que o esperado, mas sem gerar melhora dos indicadores da economia.
Houve também um ajuste no percentual médio da taxa Selic para este ano, passando a vigorar projeção de 11%. No boletim anterior, a média do período era de 11,13%. Os cerca de cem agentes de mercado consultados pelo BC alteraram para 36,1% a estimativa da relação entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o PIB, frente projeção de 36,2% na semana anterior.
Os agentes de mercado ouvidos pelo BC melhoraram expectativas quanto à evolução de três índices de inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). A expectativa é que o IPCA feche o ano em 4,66%, contra aposta anterior de 4,69%. Para o IGP-DI, a nova projeção é de alta de 4,55%, frente expectativa de 4,57% presente no boletim anterior. Quanto ao IGP-M, a nova projeção é de alta de 4,24% no ano, frente projeção de 4,25% no último boletim. Foi mantida a projeção de alta de 4,5% para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe), que mede a inflação da capital paulista.
Houve piora das expectativas referentes a dois indicadores: resultado da balança comercial e índice de crescimento da produção industrial. Para a balança comercial, a nova projeção é de superávit de US$ 13,6 bilhões, frente estimativa de saldo positivo de US$ 14 bilhões, na semana passada. Para a produção industrial, a nova projeção indica crescimento de apenas 1,3%, frente projeção anterior de que haveria alta de 1,5%.
Para o crescimento do PIB, o mercado manteve a estimativa de crescimento de apenas 1,5%, como na semana passada. Ainda assim, é a pior projeção em vigor desde o início do ano. O Banco Central, por sua vez, insiste que o crescimento do PIB será de 3,2%. Ficaram inalteradas também as projeções relativas à taxa de câmbio, indicando que o dólar encerrará 2009 valendo R$ 2,30; de que o déficit em conta corrente será de US$ 25 bilhões e o Investimento Estrangeiro Direto (IED) somará US$ 23 bilhões no ano.
A pesquisa de expectativas de mercado é realizada semanalmente pelo BC, com coleta de expectativas até a sexta-feira e divulgação dos resultados na segunda-feira seguinte. Excepcionalmente, devido ao Carnaval, os resultados obtidos a partir das informações coletadas na semana passada foram liberados somente ontem.