A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa pelo bunker dos R$ 51 milhões. Apesar de a peça não acusar os peemedebistas de corrupção, a chefe do Ministério Público Federal põe propinas da Odebrecht, esquemas de devolução de salários dos servidores da Câmara, pagamentos do doleiro Lúcio Funaro e desvios relacionados ao \”Quadrilhão do PMDB\” na Câmara como possíveis origens para as caixas e malas de dinheiro encontradas pela Polícia Federal no apartamento em Salvador.
Também foram denunciados os homens de confiança dos peemedebistas, Gustavo Ferraz e Job Brandão, a mãe Marluce Vieira Lima, e o empreiteiro Luiz Fernando Machado, dono da Cosbat construtora.
A Operação Tesouro Perdido partiu de uma denúncia anônima por telefone no dia 14 de julho de 2017. O apartamento em Salvador aonde foram encontrados os R$ 51 milhões pertence ao empresário Silvio Antonio Cabral Silveira, que admitiu às autoridades que emprestou o imóvel ao irmão de Geddel, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB), a pretexto de guardar bens do pai do peemedebista, já falecido.
Na montanha de notas de R$ 100 e R$ 50 encontrada no apartamento, há marcas dos dedos do ex-ministro, de seu aliado Gustavo Pedreira Couto Ferraz, ex-diretor da Defesa Civil de Salvador, do assessor de Lúcio, Job R