JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024A presidente Dilma Rousseff teve nesta quarta-feira, 10, uma longa
conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo.
Dilma está preocupada com a crise de relacionamento entre o PT e o PMDB e
com a instabilidade na base de sustentação do governo no Congresso. Foi
por isso que bateu à porta de Lula.
Segundo apurou o Estado, o ex-presidente aconselhou a
sucessora a não esticar mais a corda, para não atiçar o PMDB, o mais
importante aliado do Planalto depois do PT. Lula avalia que Dilma
precisa promover mais encontros com deputados e senadores, fazer afagos
nos parlamentares e “repactuar” a coalizão. Ele também está apreensivo
com a “guerra de dossiês”, com infindáveis denúncias de corrupção.
Trata-se de uma base aliada em pé de guerra.
Na terça-feira, 9, o PMDB chegou a ameaçar romper com o governo
depois de saber que o Ministério do Turismo, dirigido pelo partido,
havia sofrido uma devassa, no rastro da Operação Voucher, da Polícia
Federal.
Dilma ficou furiosa por não ter sido avisada antes da operação e enquadrou o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.
Pressionado, Cardozo cobrou explicações da Polícia Federal, “em
caráter de urgência”, sobre o uso de algemas nas ordens de prisão. O
vice-presidente Michel Temer, que comandou o PMDB, agiu para conter o
princípio de rebelião.
Em reunião com o Conselho Político, nesta quarta-feira, Dilma pediu
apoio da base aliada para votações importantes no Congresso, como a que
prorroga, por mais quatro anos, o mecanismo que permite ao governo
manejar livremente 20% do dinheiro do Orçamento, a chamada Desvinculação
das Receitas da União (DRU).