JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
9 de fevereiro de 2024Por que Rússia deve crescer mais do que todos os países desenvolvidos, apesar de guerra e sanções, segundo o FMI
18 de abril de 2024O G-20 prepara um pacote bilionário de financiamento ao comércio internacional, para reverter a dramática queda nas exportações e importações. Fontes europeias estimam que a soma disponível para os próximos dois anos pode ficar perto de US$ 250 bilhões, mais do que o dobro do que previa o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
O Banco Mundial fala em programa de liquidez de US$ 50 bilhões para o comércio. Mas o pacote será complementado por agências de financiamento ao comércio exterior. O Japão anunciou ontem um pacote de US$ 22 bilhões e os EUA já tinham acenado com US$ 100 bilhões. A União Europeia também oficializou seu apoio à iniciativa do G-20, sem mencionar cifras. A a contribuição virá de cada país individualmente, através de suas agências de financiamento ao comércio. Bancos regionais de desenvolvimento igualmente vão colocar dinheiro.
A comissária europeia de Comércio, Catherine Ashton, e o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Joaquin Almunia, advertiram que a falta de recursos para as trocas globais está aumentando. Esse déficit passou de US$ 25 bilhões ao final do ano passado para cerca de US$ 300 bilhões agora, colocando em risco o fluxo comercial.
Segundo os comissários, mesmo companhias com encomendas certas não são capazes de embarcar seus produtos, o que ameaça sobretudo pequenas e médias empresas. No curto prazo, os governos e instituições internacionais vão tentar cobrir a falta de recursos, com o pacote do G-20.
A queda livre do comércio internacional foi ilustrada ontem com nova projeção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de contração de 13,2% nas trocas este ano, bem acima dos 9% estimados pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Depois de ter crescimento médio de 8% nos últimos anos, as exportações e importações entraram em colapso no último trimestre do ano passado, afetando todas as regiões e registrando os piores resultados em décadas.
Para a OCDE, a contração não pode ser explicada apenas pela diminuição do financiamento ao comércio em seguida à relutância dos bancos em emprestar.
A seca de financiamento é maior do que em crises anteriores, mas sobretudo parece haver um vínculo mais forte do que se pensava entre atividade e comércio como resultado da globalização das cadeias de suprimento de mercadorias.
A OCDE nota a queda sem precedente da atividade em termos de severidade e alto grau de sincronização com o colapso do comércio internacional. Para o primeiro trimestre deste ano, a estimativa é de queda de 22,7% nas trocas globais.
As economias que mais sofreram com a queda das exportações foram a Alemanha e o Japão, entre os países industrializados -e mais do que sofreram os países mais afetados pela crise financeira.
O valor das exportações em países da Ásia caiu mais de 30% também no primeiro trimestre deste ano. Essa excepcional contração pode ter fim ainda este ano, na avaliação da OCDE.
A entidade estima que queda poderá ser contida mais para o final do ano e registrar uma “recuperação robusta” em 2010 graças principalmente ao crescimento de emergentes como China, Índia e Brasil.