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18 de abril de 2024A expectativa de inflação do mercado financeiro para 2009 caiu abaixo da meta pela primeira vez, e o crescimento esperado para a economia neste ano chegou bastante próximo de zero. É o que mostra a pesquisa semanal do Banco Central, que reúne projeções de cerca de cem economistas do setor privado.
Segundo dados do BC, a inflação mediana esperada pelo mercado no IPCA em 2009 caiu de 4,52% para 4,42% em uma semana. Com isso, encontra-se abaixo da meta definida pelo governo para o ano, de 4,5%. O IPCA esperado para os próximos 12 meses recuou de 4,34% para 4,26%. A inflação projetada para 2010 manteve-se ancorada na meta, de 4,5%, pela 42ª semana seguida.
Os analistas também reduziram as projeções para o crescimento da economia, que passaram de 0,59% para 0,01% em uma semana. Para 2010, esperam alta de 3,5%. A projeção mediana é um recuo de 2% na produção industrial em 2009 e alta de 4% no próximo ano.
Na ata de sua última reunião, divulgada na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC disse que a inflação projetada pelo mercado financeiro vinha caindo lentamente, sem acompanhar o recuo da atividade econômica.
Pelos dados mais recentes, porém, a inflação esperada começou a ceder de forma generalizada. Agora, a projeção é uma variação de 3,18% no IGP-DI, abaixo dos 3,68% esperados uma semana antes. A projeção mediana para o IGP-M recuou de 3,45% para 3,18% em uma semana. A variação dos preços administrados foi revista de 4,68% para 4,6%, aproximando-se da inflação cheia esperada no IPCA, hoje de 4,42%.
A pesquisa divulgada ontem mostra que, junto com o cenário mais benigno para a inflação e a queda da atividade econômica, os analistas passaram a esperar cortes mais agressivos na taxa básica de juros. A expectativa é que, na reunião do Copom marcada para 28 e 29 de abril, os juros sejam reduzidos em um ponto percentual, dos atuais 11,25% para 10,25% ao ano. A projeção mediana inclui também, nos meses seguintes, corte de mais um ponto, o que faria a Selic terminar 2009 em 9,25% ao ano.
O mercado também se tornou mais pessimista sobre a evolução do setor externo em 2009. O déficit esperado para as contas correntes foi revisto de US$ 24,5 bilhões para US$ 24,7 bilhões.