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18 de abril de 2024O empresário Lair Ferst negou nesta segunda-feira (26) ter participado da coordenação e da arrecadação de fundos para a campanha eleitoral que elegeu a governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006. A declaração foi feita em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul que investiga uma fraude de R$ 44 milhões no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). . Desde que Lair foi apontado pela Polícia Federal como um dos principais operadores do esquema, a oposição tenta encontrar vínculos da fraude com a disputa eleitoral de 2006. Ligado ao PSDB há cerca de dez anos, Lair foi visto na linha de frente daquela campanha.. O vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM), disse na semana passada que Lair fez parte da equipe de arrecadadores, pelo menos no primeiro turno. O deputado Elvino Bohn Gass (PT) considera que a assinatura do empresário, como testemunha, do contrato de aluguel do prédio usado pelo PSDB como comitê eleitoral é uma prova de sua participação na coordenação de campanha. Lair sustentou que suas atividades se limitaram às de um militante que ia às ruas trabalhar pela candidatura.. Provocado pelos deputados, Lair também abordou outro assunto polêmico, a compra da casa de Yeda Crusius, por R$ 750 mil, ao final da campanha. O empresário revelou ter respondido a perguntas de policiais federais sobre a emissão de um cheque de R$ 400 mil que teria ajudado a governadora a quitar a aquisição. \”Essa história atenta contra a inteligência dos deputados gaúchos\”, comentou. \”É tão ridícula que seja a ser bizarra\”, afirmou, ressaltando que seu sigilo bancário foi aberto à Polícia Federal, que investigou a hipótese e não encontrou cheque nenhum. Lair sustentou ainda que não tem qualquer proximidade com Yeda. \”Nunca sentei a uma mesa com a então candidata e com a atual governadora para discutir qualquer assunto\”, ressaltou. \”Desafio alguém a dizer isso\”.. Na mesma sessão que ouviu Lair, os deputados decidiram prorrogar o prazo de encerramento da CPI por mais 30 dias, até 7 de julho. Apesar da concessão parcial à oposição, que queria mais dois meses de atividades, a base governistas rejeitou a convocação do secretário-geral de governo, Delson Martini, e de Leonardo Elesbão, coordenador de fiscalização do Detran entre 2003 e 2005, José Carlos Weber, corregedor afastado do Detran em 2007 por se negar a anular uma multa, e Carlos Fogaça Maidana, ex-secretário do PP que diz ter \”muita coisa\” a revelar à CPI. Sempre por sete votos a cinco, os deputados entenderam que as novas testemunhas, citadas em depoimento pelo ex-secretário da Segurança Enio Bacci, teriam poucas informações a acrescentar.