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18 de abril de 2024No pronunciamento que fará no dia 7 de setembro, em rede nacional de rádio e TV, a presidente Dilma Rousseff vai tranquilizar a população sobre o impacto da crise financeira no Brasil. O roteiro destaca as medidas tomadas pelo governo para enfrentar a turbulência global e põe na vitrine os novos programas sociais, como o Brasil sem Miséria.
Dilma ainda não gravou o pronunciamento que vai ao ar no Dia da Pátria, mas o assunto já foi tratado com um seleto grupo de ministros.
O foco será a economia. A ideia é mostrar que o País, sob Dilma, está mais forte que em 2008, quando a crise financeira iniciada nos EUA se espalhou pelo mundo, pois hoje tem reservas internacionais na casa dos US$ 350 bilhões. Além disso, argumenta a presidente, o Brasil tem bancos sólidos e depósitos compulsórios suficientes para fazer frente a qualquer problema de crédito.
Na tentativa de dissipar as incertezas provocadas por sucessivas quedas nas bolsas, Dilma vai insistir no argumento usado nos últimos dias: o de que o País seguirá com sua trajetória de crescimento, distribuição de renda, geração de emprego e fortalecimento da indústria. Apesar do ajuste fiscal de R$ 50 bilhões, o Palácio do Planalto faz de tudo para afastar o temor de um novo pacote com medidas recessivas.
Lançado no dia 2, o programa Brasil Maior – com 35 medidas de apoio à indústria – também será citado por Dilma no pronunciamento, que terá a direção do marqueteiro João Santana. A presidente deve falar, ainda, sobre o Supersimples, o sistema simplificado de cobrança de impostos. Números do governo indicam que o Supersimples beneficiará 5,3 milhões de pequenas empresas, responsáveis por 10 milhões de postos de trabalho.
Área social. Na área social, Dilma baterá o bumbo sobre o Brasil Sem Miséria, programa que amplia o Bolsa Família e acabou ofuscado pela tormenta envolvendo o então ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Preparado para promover a inclusão social daqueles que vivem em situação de pobreza extrema, o Brasil Sem Miséria foi anunciado dias antes da queda de Palocci, em junho.
Ao menos até agora, o roteiro do pronunciamento de Dilma não inclui a “faxina” promovida na Esplanada, que já derrubou quatro ministros em dois meses e doze dias. Embora aprovada pela maioria da população, a atitude da presidente – chamada por ela de “reformulação administrativa” – atiçou a base aliada no Congresso e provocou uma guerra de dossiês.