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9 de fevereiro de 2024
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18 de abril de 2024O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, afirmou hoje (3) que o país “não está em cima do muro” sobre um posicionamento mais forte em questões como o programa nuclear iraniano e a situação de presos políticos em Cuba.
“Não queremos ser seletivos. Precisamos saber como tratar isso, se fizermos uma declaração estrepitosa [escandalosa], vamos ser aplaudidos, mas não vamos obter nenhum resultado concreto, pelo contrário. Não nos omitimos mas temos que saber como dosar e como contribuir a longo prazo.”
Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Brasil em Pauta, Marco Aurélio explicou que a estratégia brasileira é de não intervir em assuntos internos de outros países e que isso é válido para Cuba, China e qualquer outra nação onde haja denúncias sobre violação de direitos humanos.
“Achamos que a melhor maneira de intervir positivamente não é soltando foguete. A tendência normal do país é reagir, se enclausurar e não dar atenção à isso”, afirmou, ao citar como exemplo o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos a Cuba. “Aquilo que os Estados Unidos queriam lograr com isso não conseguiram, pelo contrário, conseguiram simplesmente uma retração maior do governo cubano. Achamos que são muito mais úteis negociações discretas”, completou.
Sobre a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã em dezembro, Marco Aurélio afirmou que será cobrada a submissão iraniana às verificações da Agência Nacional de Energia Nuclear. Lula deve pedir ainda maior participação do país para a solução de conflitos no Oriente Médio.