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18 de abril de 2024No primeiro semestre deste ano, a Receita Federal registrou apreensão recorde de mercadorias ilegais. De acordo com o balanço, divulgado nesta quinta-feira (8), em valores, as mercadorias chegaram a R$ 828,89 milhões. Frente ao mesmo período do ano passado, houve alta de 23,29%.
Deste total, R$ 657,18 milhões são correspondentes a mercadoria retidas nas alfândegas. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve expansão de 24,5%. Já o valor em operações de fiscalização foi de R$ 165,4 milhões (+16,2%), enquanto as multas aplicadas somaram R$ 55,7 milhões (+56,6%).
Mercadoria apreendidas
Entre as mercadorias apreendidas, os destaques são munições, com crescimento de 455,18%, chegando a 16,4 mil, medicamentos, que aumentaram 382,92%, de R$ 2,38 milhões para R$ 11,48 milhões, e bolsas e acessórios, que tiveram alta de 237,02%, chegando a R$ 34,38 milhões.
Os únicos produtos que registraram queda (-35,64%) foram os eletroeletrônicos, cujos valores em apreensões passaram de R$ 73,53 milhões para R$ 47,31 milhões. “Talvez o fenômeno [entrada ilegal de eletroeletrônicos] tenha se reduzido por conta da atuação da Receita. A prova de que a fiscalização está mais atuante é que as apreensões aumentaram em todas as outras linhas”, disse o subsecretário de Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, segundo a Agência Brasil.
Sonegação de impostos
O balanço apontou ainda que a fiscalização de empresas que importaram mercadorias com sonegação de tributos também aumentou. No primeiro semestre, o valor das multas e dos impostos em recuperação passou de R$ 2,046 bilhões para R$ 2,945 bilhões, alta de 43,9% em relação ao ano passado. Já o número de fiscalizações em empresas passou de 485 para 688, crescimento de 41,9%.
Também foram divulgados os dados em relação à fiscalização de mercadorias suspeitas de entrarem no Brasil com violação das regras de comércio internacional, em vigor desde o fim de junho. Desde o sexto mês, R$ 62,45 milhões em mercadorias passaram para o chamado canal cinza, que envolve inspeção física, retirada de amostras para exames técnicos e verificação das relações entre o fabricante estrangeiro e o importador brasileiro.