O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse nesta sexta-feira (16), que os Estados Unidos \”fracassaram em sua tentativa de destruir Cuba\” – um dia depois de o presidente americano, Joe Biden, criticar o governo da ilha pela repressão aos inéditos protestos de 11 e 12 de julho.
\”Os EUA fracassaram em sua tentativa de destruir Cuba, embora, para conseguir isso, tenham gasto bilhões de dólares\”, tuitou Díaz-Canel, após Biden classificar Cuba como um Estado \”falido\” que reprime seus cidadãos.
\”Um Estado falido é aquele que, para agradar a uma minoria reacionária e chantagista, é capaz de multiplicar os danos a 11 milhões de seres humanos, ignorando a vontade da maioria dos cubanos, americanos e da comunidade internacional\”, acrescentou o presidente cubano, em uma alusão ao embargo econômico imposto pelo governo dos EUA a Cuba desde 1962 e reforçado na gestão de Donald Trump (2017-2021).
Na quinta-feira, Biden se ofereceu para ajudar Cuba, mas se referiu à ilha como \”um Estado falido que reprime seus cidadãos\”.
Em entrevista coletiva, Biden disse estar aberto a enviar \”quantidades significativas\” de vacinas anticovid-19 para a ilha caribenha.
Cuba registra um forte aumento no número de casos de coronavírus e desenvolveu suas próprias vacinas, em meio a uma dura crise econômica.
Se Biden \”tivesse uma sincera preocupação humanitária com o povo cubano, poderia eliminar as 243 medidas aplicadas pelo presidente Donald Trump\”, reforçou Díaz-Canel, destacando as \”mais de 50 impostas, cruelmente, durante a pandemia, como primeiro passo para acabar com o bloqueio\”.