Outra empresa que teve sua classificação alterada foi a Cielo (CIEL3). O Credit Suisse elevou sua recomendação, de neutra para outperform, enquanto o preço-alvo passou de R$ 67 para R$ 71 – representando um potencial de alta de 22,63%.
Controle da Oi pode ser diluído
Ainda entre as principais referências, acionistas da Oi (OIBR4) consultaram quatro bancos sobre a possibilidade de inserir a adesão da companhia a todas as regras do Novo Mercado, o nível máximo de governança corporativa da BM&FBovespa, informou a coluna de Felipe Patury, da Época.
O processo, que ainda corre em sigilo, poderá resultar na diluição das participações acionárias dos atuais controladores, a Andrade Gutierrez, La Fonte, Portugal Telecom e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O acordo que permite a esses acionistas gerir a empresa pode sumir. Nesse caso, ela assumirá o modelo das grandes corporações norte-americanas. Entre os bancos envolvidos na preparação da operação estão o BTG Pactual e o português Espírito Santo.
Operadora é multada novamente pela Anatel
Ainda sobre a Oi, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) multou nesta segunda-feira a operadora por infração ao PGMU (Plano Geral de Metas para Universalização).
Foram aplicadas várias multas às empresas Telemar Norte Leste e Brasil Telecom, integrantes do grupo, que somadas giram em torno de R$ 96 mil.
O Grupo Oi vem sendo multado, quase que diariamente, pela Anatel desde o último dia 15. O principal motivo destacado nos despachos da Agência é o descumprimento de metas de qualidade na prestação dos serviços, especialmente de telefonia fixa. Até agora, a companhia foi punida em cerca de R$ 40 milhões em multas.
Telefônica Brasil lucra R$ 4,452 bi em 2012
Também no setor de telecomunicação, a Telefônica Brasil (VIVT4) encerrou o quatro trimestre com lucro líquido de R$ 1,474 bilhão, praticamente em linha com o resultado líquido de R$ 1,462 de um ano atrás.
No acumulado de 2012, a operadora registrou lucro líquido de R$ 4,452 bilhões, o que representa avanço de 2,1% na comparação com 2011. Em relatório da administração, a empresa disse que o resultado reflete sua “melhora operacional e financeira”.
Aneel mantém multa de R$ 513 mil aplicada à CPFL
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) manteve multa de R$ 512,7 mil aplicada à CPFL Paulista, parte da CPFL Energia (CPFE3).
A multa será paga à Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia Elétrica de São Paulo), que aplicou a penalidade por “transgressão de indicadores de continuidade coletivos”, em 2008.
Braskem vê boas perspectivas para 2013
Já a petroquímica Braskem (BRKM5), controlada pela Odebrecht, enxerga uma ligeira melhora no cenário internacional para 2013. Em reunião da Apimec na última sexta-feira, a vice-presidente financeira da empresa, Marcela Drehmer, disse que prevê aumento em 5 milhões de toneladas na demanda global por eteno este ano.
A perspectiva se deve a sinais de melhora da economia norte-americana e à recuperação do mercado chinês, a partir de incentivos governamentais. Já a demanda na Europa ainda permanece reprimida.
Lojas Renner aprova programa de compra de ações
A Lojas Renner (LREN3) comunicou na noite de sexta-feira que o conselho de administração aprovou a 9ª outorga de opção de compra de ações, no total de 541,8 mil opções a administração e executivos da companhia.
O preço da operação ficou definido em R$ 78,06 por ação, que corresponde ao preço médio ponderado das negociações dos 30 dias corridos de transação em bolsa. De acordo com a empresa, o total das opções outorgadas, até o presente momento, da 1ª a 9ª outorga, representa 6,21% do capital social da companhia.
OGX desconhece motivo para forte oscilação dos papéis
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), na noite de última sexta-feira, a OGX Petróleo (OGXP3) disse que desconhece a causa exata da forte oscilação dos papéis no pregão anterior, quando subiram 13,98% em reflexo de rumores sobre a venda de fatia da empresa para a petrolífera estatal da Malásia, Petronas.
Nesse sentido, a empresa esclareceu que, como informado em outras ocasiões, mantém permanente contato com vários investidores sobre diferentes oportunidades de negócio, porém não existe qualquer negócio consumado que deva ser comunicado ao mercado.
Sai laudo de avaliação da OPA da CCX
Outra empresa do Grupo EBX aparece entre as principais notícias de hoje. A CCX Carvão (CCXC3) comunicou ao mercado que recebeu da Brasil Plural o laudo de avaliação para a OPA (Oferta Pública de Aquisição) das ações da companhia pelo controlador da empresa, Eike Batista.
De acordo com o documento, as ações de emissão da companhia foram avaliadas no intervalo entre R$ 3,83 e R$ 4,24 por ação. Com isso, o preço por papel da CCX de R$ 4,31, indicado por Eike como preço máximo pelo qual formularia a OPA, ficou acima do intervalo apontado no laudo de avaliação.
Magazine Luiza comunica aditivo ao acordo com Itaú
Por fim, o Magazine Luiza (MGLU3) comunicou um aditivo ao acordo de associação da Luizacred com o Itaú Unibanco e o Banco Itaucard, visando transferir as atividades de emissão do cartão de crédito, bem como seus ativos e passivos correspondentes, ao Itaú ou uma afiliada do banco.
Após a transferência, o Magazine Luiza continuará recebendo 50% dos resultados do Luizacred por meio de equivalência patrimonial, e receberá 50% dos resultados do Cartão Luiza por meio de participação sobre os resultados, mantendo sua participação econômica.
A empresa informa que tem como objetivo: aumentar sua eficiência operacional, por meio de redução de custos e despesas relacionadas aos produtos e serviços financeiros, melhorar sua estrutura de capital, reduzindo investimentos em ativos fixos.