‘Vaquinha virtual’: sites de crowdfunding abrem caminho para arte independente

Ter uma boa ideia na cabeça e desistir dela porque não tem capital na mão já não é mais desculpa para ninguém. Os sites de incentivo coletivo estão aí, cada vez mais populares, para dar aquela ajuda na hora de captação de verba para os projetos mais diversos. O Rio começou a entender o conceito de crowdfunding (ações movidas pelo público para a viabilização de um evento/produto) quando os fãs de Belle and Sebastian, Vampire Weekend e LCD Soudsystem conseguiram assistir aos shows de suas bandas  na cidade através do Queremos (www.queremos.com.br). O site focado em atrações internacionais continua aí, firme e forte, mas muitos surgiram mudando o foco para ações nacionais, como o movere.me (www.movere.me) e o Incentivador (www.incentivador.com.br).

A premissa de ambos é parecida. O produtor consegue tudo ou nada – pede-se um valor pelo projeto com oferecimento de recompensas para o incentivador de acordo com cada valor investido. Se não conseguir o total, o dinheiro é devolvido, e ele não fica com nada. “Acreditamos que, se a pessoa pediu um valor x, não vai conseguir realizar o projeto com menos”, explica Vanessa Oliveira, uma das sócias do movere.me, fundado em março. “A ideia é apresentar um orçamento sem gorduras, conseguir aquele pontapé mínimo para iniciar o projeto”.