Os livros de bolso, as edições especiais mais baratas e até mesmo as vendas do tipo porta a porta são alternativas para diminuir o preço do livro no Brasil. Ao menos esta é a opinião da presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), Sônia Machado Jardim.
“Até 2004 não havia os livros de bolso, por exemplo. Há as edições especiais, mais baratas, as vendas porta a porta. Há um novo mercado, já que a classe C está ingressando no mercado e há preços para todo tamanho de bolso”, disse ela, conforme publicado pela Agência Brasil.
Governo
Além das medidas adotadas pela editoras, para Sônia, a produção em maior escala também ajuda a popularizar o livro no Brasil.
Por outro lado, analisa ela, apesar da alta de 142% entre 2008 e 2009, as compras governamentais de livros técnicos-científicos – mais voltados à formação profissional e ao público universitário – não acompanharam a evolução do setor.
“A compra governamental nesta área é baixíssima e se dá, principalmente, por meio do próprio aluno universitário e das universidades, o que demonstra a necessidade do brasileiro se qualificar e que, hoje, somente o Ensino Médio não basta para garantir o ingresso no mercado de trabalho”.