Apesar do juro nominal alto, as grandes empresas brasileiras com risco de crédito “AA” e “A” pagam as menores taxas de spread dentre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Este é o contexto apontado pelos dados do relatório de crédito divulgado ontem pelo Banco Central. De acordo com números publicados, a taxa preferencial brasileira (TFB) apontou juros nominais para esses clientes preferenciais pessoa jurídica em 17,8% ao ano. Mas quando compara-se esta média com a de outros países, o spread brasileiro (diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada do tomador final) fica em 3,24% ao ano, contra 4,2% ao ano na Rússia, 5,7% ao ano na Índia, 3,8% ao ano na China e 3,4% ao ano na África do Sul. A taxa americana equivalente a TFB registra spread de 2,4% ao ano.