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18 de abril de 2024Um comitê do Senado dos Estados Unidos emitiu uma requisição de documentos para um grupo de instituições financeiras, entre elas o Goldman Sachs Group Inc., em busca de evidência de fraude no colapso do mercado de títulos hipotecários no ano passado, segundo pessoas familiarizadas com a situação.
A investigação do Congresso parece se concentrar na possibilidade de que comunicações internas – como email – mostrem que executivos dos bancos expressaram privativamente dúvidas de que os títulos lastreados por créditos imobiliários que eles estavam criando eram tão financeiramente sólidos quanto seus pronunciamentos públicos sugeriam. A derrocada do valor de muitos desses títulos teve um grande papel na eclosão da crise financeira no ano passado.
Segundo pessoas a par da questão, o Subcomitê Permanente de Investigações do Senado americano também emitiu ordens para o Washington Mutual Inc., um banco de poupança que foi alvo de intervenção do governo na crise do ano passado e tem agora a maior parte de suas operações controlada pelo JPMorgan Chase & Co. Parece provável que várias outras instituições financeiras também tenham recebido as ordens.
Um porta-voz do Goldman Sachs se negou a comentar a ordem, e investigadores do subcomitê se negaram a comentar o inquérito.
O porta-voz do JPMorgan Chase Thomas Kelly se negou a comentar se a companhia, que adquiriu o Washington Mutual em setembro, havia recebido qualquer intimação, dizendo apenas: “Cooperamos com as agências do governo”. O Deutsche Bank não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Uma ordem dessas do subcomitê faz uma série de perguntas factuais e solicita várias correspondências da empresa, segundo uma pessoa que teve acesso a ela. As ordens são a mais recente de uma série de medidas do Congresso para traçar as raízes da crise financeira, bem como o mais recente sinal de como o Goldman está se tornando o alvo favorito de críticas de Washington.
Um comitê da Câmara dos Deputados votou esta semana pela permissão às autoridades para que proíbam bancos de oferecer planos de remuneração aos executivos que encorajem a tomada de muito risco. A medida surgiu em decorrência dos lucros recordes que o Goldman Sachs divulgou no segundo trimestre e da informação de que havia separado US$ 11,4 bilhões no primeiro semestre para compensar os empregados.
Esta semana, um grupo bipartidário de dez membros do Congresso enviou uma carta a Ben Bernanke, o presidente do Federal Reserve, o banco central americano, questionando se o Goldman Sachs não está sendo regulamentado de maneira muito leve e se não está sendo financiado muito generosamente pelos contribuintes.
Uma ideia de tributar planos de seguro-saúde de alto valor ficou até conhecida no Congresso como o “imposto Goldman Sachs”, por causa de críticas aos planos de saúde de seus executivos, alguns com US$ 40.000 de prêmio. Um porta-voz do Goldman se negou a comentar as críticas do Congresso.