JUSTIÇA DE SÃO PAULO DETERMINA QUE O MUNICIPIO AUTORIZE A EXPEDIÇÃO DE NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS.
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18 de abril de 2024O jornal O Globo publica que o delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, defendeu no domingo (15/3) a invasão de sem-terra ligados ao MST na Fazenda Espírito Santo, de propriedade do banqueiro Daniel Dantas, no Pará. Protógenes disse que ocupar fazenda de “banqueiro bandido” é um dever do povo. Mesmo com essa frase, negou que esteja fazendo apologia ao crime. Afirmou que vai revelar em depoimento na CPI dos Grampos, em abril, em que condições a fazenda chegou às mãos de Dantas. A Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo também abordaram o assunto.
Parentes distantes
O 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes, disse que vai determinar o afastamento de parentes de servidores contratados por empresas que prestam serviços à Casa. A informação é de O Globo.
Cartões corporativos
De 1º de janeiro até o último dia 11, as despesas com cartões corporativos da Presidência da República chegaram a R$ 2,785 milhões. O valor é 405% maior do que o desembolsado no primeiro trimestre do ano passado. Até o fim de março, as despesas devem crescer. Os dados são do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira). De acordo com O Globo, o volume deste ano equivale a 65% de tudo o que foi gasto em todo o ano de 2008. As despesas estão relacionadas principalmente a viagens do presidente Lula e suas comitivas de apoio e segurança.
Aliança informal
De acordo com a Folha de S.Paulo, uma investigação da Polícia Federal detectou uma “aliança informal” entre sem-terra e madeireiros no interior de Rondônia. O esquema envolveria, de acordo com a Polícia, a escolha da propriedade, a invasão da terra, a expulsão do fazendeiro, o desmatamento e, por fim, a venda da madeira. Segundo relatório da PF, a parceria é formada pela LCP (Liga dos Camponeses Pobres) e madeireiros da região de Buritis, Nova Mamoré e Campo Novo de Rondônia. O lucro da venda é dividido entre líderes sem-terra e os donos das madeireiras.
Raposa Serra do Sol
Arrozeiros da terra indígena Raposa Serra do Sol (RR) dizem que estão demitindo funcionários com a proximidade do julgamento do Supremo Tribunal Federal, que poderá colocar um ponto final no imbróglio em que se transformou a homologação da área. Para eles, a medida é necessária em razão da indefinição sobre o caso e devido a uma possível determinação favorável à retirada da população não-índia do interior da reserva. A reportagem é da Folha de S.Paulo.
Protesto indígena
A Folha informa também que uma série de manifestações deve marcar o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal da ação que analisa a constitucionalidade da demarcação em terra contínua da Raposa Serra do Sol. O CIR (Conselho Indígena de Roraima) pretende reforçar as ações da campanha Anna Pata, Ana Yan (Nossa Terra, Nossa Mãe), pedindo a conclusão do julgamento. Mais de 3.000 índios participarão de manifestações em Brasília, Boa Vista (RR) e na própria Raposa Serra do Sol.
Bens apreendidos
A Justiça brasileira determinou a apreensão de quase 542 mil bens: carros, barcos, aviões e pedras preciosas, por exemplo, entre o início de janeiro deste ano e a última sexta-feira, com um valor estimado em mais de R$ 57 milhões. As informações, obtidas pela Folha, fazem parte do primeiro balanço do Sistema Nacional de Bens Apreendidos, criado em dezembro do ano passado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para monitorar as apreensões feitas em operações policiais.
Controle de portos
O Estado de S.Paulo publica que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, determinou no domingo (15/3) que o Exército assuma o controle dos portos e aeroportos do país, em uma medida que aumenta a centralização e enfraquece os governos locais de oposição. Ele afirmou ter dado ordens para navios da Marinha tomarem o controle de Maracaibo e Porto Cabello, o mais movimentado do país, ainda esta semana. Os três principais portos venezuelanos ficam em Estados controlados por governadores oposicionistas – Carabobo, Zulia e Nova Esparta. Chávez ameaçou prender quem tentar impedir a troca de comando. “O governador de Zulia (Pablo Pérez) disse que defenderá o porto de Maracaibo. Bom, acabará preso”, afirmou em seu programa de rádio e TV semanal Alô, presidente. Segundo o presidente, os portos estão dominados por “máfias regionais” e narcotraficantes. “É um tema de segurança nacional”, justificou . “Vamos recuperar os portos e aeroportos de toda a República, essa é a lei.”
INSS de devedores
As empresas que forem condenadas pela Justiça do trabalho a pagar contribuições previdenciárias não recolhidas na época em que o ex-empregado ainda trabalhava nelas passaram a ter que pagar cerca de 89% a mais do tributo. O cálculo é do coordenador-geral de cobrança e recuperação de créditos da Procuradoria-Geral Federal (PGF), Albert Caravacas, considerando um novo dispositivo da Lei 9.212, de 1991, instituído pela Medida Provisória 449, lançada como uma das medidas do pacote anticrise do governo federal.
De acordo com o Valor Econômico, a nova norma determina que o fato gerador da contribuição previdenciária – ou seja, o que determina a partir de quando a multa e os juros devem ser aplicados ao valor considerado devido – é a prestação do serviço.
Parcelamento de débitos
A Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) publicaram uma portaria conjunta na semana passada regulamentando os procedimentos para os parcelamentos previstos na Medida Provisória 449. De acordo com a portaria, empresas com dívidas, ao fazerem compensações indevidas de créditos de IPI alíquota zero e de insumos não-tributados, que tenham débitos no Refis ou no Paes ou ainda que devem valores de até R$ 10 mil ao fisco, ganharam a possibilidade de parcelamento, desde que desistam de ações judiciais.
Cheque sem fundo
O Jornal do Commercio informa que projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados pode enquadrar como crime a emissão do cheque pré-datado sem fundo. De autoria do deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), a proposta altera o inciso 6º do parágrafo 2º do artigo 171 do Código Penal, que trata do estelionato, e estabelece pena de reclusão de um a cinco anos, mais o pagamento de multa, para quem emitir cheque “sem suficiente provisão de fundos, ainda que pré ou pós-datado, em poder do sacado”.
Juizados nos estádios
Com o objetivo de aumentar a segurança para os torcedores, visando a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, os estádios de futebol poderão dispor, em breve, de juizados especiais criminais para solução de conflitos entre os torcedores. Para isso, o Conselho Nacional de Justiça vai incentivar os tribunais de Justiça para a sua efetiva implantação. De acordo com o Jornal do Commercio, essa é a parte que cabe ao CNJ no acordo de cooperação técnica assinado na sexta-feira entre o Ministério do Esporte, o Ministério da Justiça, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União.