Economia em informática

Nos últimos 12 meses, o país economizou R$ 370 milhões com o uso de sistemas operacionais, navegadores da internet, correios eletrônicos e softwares livres com diversas finalidades. O cálculo é do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), do Ministério da Fazenda. O valor equivale ao dobro dos investimentos feitos no desenvolvimento dos programas da declaração do IR Pessoa Física e de consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), ou cerca de um quarto do orçamento anual do Serpro. De acordo com o presidente do Serpro, Marcus Vinicius Ferreira Mazoni, os efeitos vão além dessa cifra e o valor economizado é ainda maior, se forem considerados o dinheiro que deixou de ser gasto com a manutenção de programas fornecidos, os totais poupados com o uso de programas feitos sob medida e a dispensa de aquisição de licenças para novas redes.

Tecnologia da informação

O número de pessoas empregadas no setor de tecnologia da informação e comunicação – que engloba, basicamente, os setores de informática e telecomunicações – cresceu 40,7% entre 2003 e 2006, informou o IBGE. O dado faz parte do levantamento “O setor de tecnologia da informação e comunicação no Brasil 2003-2006″´, que verificou ainda um aumento de 18,3% no número de empresas do setor no período, totalizando 65,7 mil companhias. Em 2006, o faturamento líquido do setor foi de R$ 205,9 bilhões, alta de 47,4% em relação a 2003. No universo empresarial, as empresas do setor representaram 2,5% do total. Segundo o IBGE, eram 673 mil pessoas ocupadas no setor em 2006. O setor de informática é o mais intensivo em mão-de-obra, sendo responsável por empregar 56,3% do total ocupado no setor. O salário médio mensal do setor caiu 1,6% entre 2003 e 2006.