As Bolsas da Europa e Ásia registravam quedas expressivas nesta terça-feira, em um clima de desconfiança a respeito da zona euro, onde analistas temem uma propagação da crise da dívida a países vitais como a Itália, enquanto as autoridades continuam sem chegar a um acordo sobre o segundo plano de resgate da Grécia.
A Holanda rompeu o tabu nesta terça-feira ao afirmar que a União Europeia (UE) já não descarta um “default parcial” da Grécia.
No início das operações, as Bolsas europeias registravam baixas, mantendo a tendência da segunda-feira.
Frankfurt perdia 2,28%, Londres 2,12%, Parus 2,21%, Madri 3,75%, Lisboa 2,22% e Milão quase 4%.
Os papéis dos bancos eram os mais castigados em todas as praças.
Na Alemanha, onde os bancos têm exposição de 116 bilhões de euros na Itália, as ações do Deutsche Bank cediam 3,78% e as Commerzbank 3,55%. A seguradora Allianz perdia 2,93%.
Em Paris, o Crédit Agricole perdia 5,72%, o BNP Paribas 5,20% e a Société Générale 4,28%.
Em Londres, o Lloyds Banking Group perdia 4,20%, o Royal Bank of Scotland 3,56% e o Barclays 3,83%.
Em Milão, o maior banco do país, UniCredit, chegou a registrar queda de 7,11%. O Banca Popolare di Milano perdia 6,62%, o Intesa Sanpaolo 5,44% e o Banco Popolare 3,58%.
Na Espanha, as ações do Santander operavam em baixa de 4,64% e as do BBVA de 4,23%.
Na Ásia a situação não foi diferente e as principais Bolsas fecharam a terça-feira no vermelho: Tóquio perdeu 1,43%, Hong Kong 3,06%, Xangai 1,48%, Seul 2,2% e Sydney 1,9%.
Na segunda-feira, Nova York também fechou em baixa: o índice Dow Jones perdeu 1,20% e a Nasdaq 2%.