O ambiente econômico do Brasil atingiu, entre julho e outubro, a melhor avaliação desde 1989 e se consolidou como um dos mais atraentes do mundo para investimentos. É o que mostra a Sondagem Econômica da América Latina, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica da Universidade de Munique. O estudo deu pontuação de 7,4 ao Brasil no cálculo do Índice de Clima Econômico (ICE), o maior da série histórica.
Na escala de 1 a 10, o resultado acima de 5 é considerado favorável ao crescimento. Na medição anterior, entre abril e julho, o índice do Brasil foi de 5,5. Ele vem se recuperando desde janeiro deste ano, quando caiu a 3,9. A sondagem ratifica a percepção de que o Brasil liderou a recuperação da conjuntura na América Latina (cujo ICE avançou de 4 para 5,2 no trimestre) e supera outras potências emergentes do Bric (China, Índia e Rússia) no cenário global após o pior da crise.