A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), por meio de comunicado divulgado no último sábado, nega as afirmações dos sindicatos de que a fabricante de aviões teria dado R$ 50 milhões em bonificações para seus diretores e membros do Conselho de Administração. O comunicado é uma resposta às centrais sindicais que, em todo o período de negociação durante o mês de março coordenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas (SP), afirmaram que é contraditório distribuir bônus ao mesmo tempo que demite 4,2 mil funcionários.
No texto, a empresa informa que o valor de R$ 50 milhões se refere ao gasto limite com a sua administração aprovado pelos acionistas em Assembléia Geral Ordinária, realizada em abril do ano passado.
Estes gastos, de acordo com a nota, referem-se as despesas com honorários, encargos trabalhistas e com assistência médica aos conselheiros de administração e aos diretores. E também à participação nos lucros da fabricante para a diretoria, além de despesas com o pagamento das indenizações e verbas rescisórias, contando com os encargos trabalhistas distribuído aos administradores que não atuam mais na empresa.