Postura ética e posicionamento crítico e conservador diante de novos cenários econômicos deverão ser os diferenciais do profissional de análise financeira, de investimentos e de risco nos próximos meses, enquanto governos, empresas e investidores do mundo inteiro se esforçam para atravessar a crise atual.
Na avaliação de Luis García-Feijóo, diretor do CFA Institute, os mercados mundiais estão diante de problemas de confiança que precisam ser solucionados com práticas baseadas na ética e transparência. Ele participou na segunda-feira da cerimônia de entrega de certificados da entidade que representa um grupo de 12 brasileiros e falou com exclusividade à Gazeta Mercantil sobre as ações da associação internacional. Por meio de exames, o CFA certifica o trabalho de quase 100 mil analistas financeiros e de investimentos em 136 países, com um trabalho que promove a formação profissional, favorece a criação de uma rede internacional de relacionamento e estabelece padrões de conduta ética em sintonia com órgãos reguladores.
De acordo com o executivo, empresas como Laxey Partners e UBS e entidades como ONU, Banco Mundial (Bird) e a Autoridade de Investimento de Abu Dhabi já adotam como política de recursos humanos a exigência ou preferência por portadores do título da CFA para a contratação para o departamento de finanças.