Plantão | Publicada em 30/09/2008 às 19h35mSPTV, EPTV, Jornal Nacional R1 R2 R3 R4 R5 Dê seu voto R1 R2 R3 R4 R5 Comente Comentários SÃO PAULO – Em greve, há duas semanas, delegados da Polícia Civil de várias regiões do estado se reuniram na capital para um ato de protesto. Eles lotaram o plenário da Assembléia Legislativa em busca de apoio dos deputados estaduais para o movimento grevista. Depois do protesto, os policiais seguiram em passeata até Detran. A categoria quer aumento de 44% em três parcelas anuais. O governo propôs 38%, com reestruturação de cargos. Em Campinas, os policias fizeram uma passeata pelas ruas da cidade após concentração na sede do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Campinas. Eles criticaram as condições de trabalho, os baixos salários e relembraram profissionais mortos em serviço. Durante a passeata eles distribuíram panfletos com as reivindicações. Houve protesto também em Piracicaba. Os policiais em greve atendem apenas casos de maior gravidade. A fila para emplacar carros em Bauru, a 329 quilômetros de São Paulo, começou ainda de madrudada. A espera passava de sete horas nesta manhã. Em Ribeirão Preto, 2.500 carteiras de habilitação já deixaram de ser emitidas em 15 dias de paralisação. Em uma delegacia do centro de São Paulo, foram registrados três acidentes de trânsito, um suicídio e a prisão em flagrante de um acusado de roubo. Já em delegacias da periferia, a população encontra mais dificuldade para fazer um boletim de ocorrência. – Fui roubada. Era um talão de cheque, com duas folhas, e perdi meus documentos. O policial mandou fazer (o boletim de ocorrência) pela internet – afirmou a médica Maria da Conceição Pinto. A Secretaria de Segurança Pública informou que só haverá negociações quando a greve acabar. O órgão informou que mesmo com a greve os serviços à população não estão sendo prejudicados. De acordo com os sindicalistas, 90% da categoria está em greve. Para a secretaria, o percentual é de 40%.