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18 de abril de 2024A Polícia Federal (PF) apresentou o indiciamento preliminar do marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, da mulher dele Monica Moura e de outros seis investigados no inquérito da 23ª fase da Operação Lava Jato – batizada de Acarajé. O documento foi protocolado no sistema da Justiça nesta terça-feira (22).
Para a PF, há indícios de que Santana e Monica tenham cometido crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa através de depósitos no exterior não declarados. O casal está preso desde 23 de fevereiro na Superintendência da PF, em Curitiba.
Agora, o Ministério Público Federal (MPF) vai analisar o indiciamento da PF para oferecer ou não uma denúncia envolvendo as empreiteiras à Justiça Federal. Se houver denúncia, e o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos proces aceitá-la, os denunciados passarão a ser réus.
Foram indiciados:
– João Cerqueira de Santana Filho – lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa;
– Monica Regina Cunha Moura – lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa;
– Zwi Skornick – corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa;
– Bruno Skornick – lavagem de dinheiro
– Eloisa Skornick – corrupção ativa e manutenção de conta não declarada;
– Pedro José Barusco Filho – corrupção passiva e lavagem de dinheiro
– Renato Duque de Souza – corrupção passiva
– Armando Ramos Tripodi – corrupção passiva
A 23ª fase foi deflagrada no dia 22 de fevereiro. João Santana e a mulher Monica Moura são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior.
Santana é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006.
Acarajé era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.