O segundo pacote de estímulo da Alemanha, no valor de 50 bilhões de euros (67,02 bilhões de dólares), inclui investimentos, alívios tributários e suporte para as empresas.
Oito meses antes das eleições, a coalizão da chanceler Angela Merkel chegou a um acordo sobre as medidas para ajudar a maior economia da Europa a sair do que pode ser a sua pior recessão pós-guerra.
\”Este é o maior pacote que a República Federativa da Alemanha já viu\”, disse o ministro das Finanças, Peer Steinbrueck, à rádio WDR.
Os economistas receberam bem o pacote, embora alguns temam os efeitos dele sobre o orçamento e dizem que as medidas podem vir a ter efeito muito tarde.
\”É correto e é bom termos um pacote de estímulo no atual ambiente difícil, mesmo se ele elevar os níveis de dívida\”, disse Michael Heise, economista-chefe da Allianz.
O foco do pacote são os investimentos em infraestrutura e educação, os quais o governo acredita que ajudarão a poupar empregos. O governo federal contribuirá com investimentos de 14 bilhões de euros e os 16 Estados alemães serão responsáveis pelo resto.
O pacote também prevê uma ajuda de 1,5 bilhão de euros para o setor automotivo, incluindo incentivos de 2.500 euros para compras de carros novos.
A coalizão também acertou uma série de medidas para aliviar a carga tributária das famílias. O alívio fiscal deve ser de 2,9 bilhões de euros em 2009, subindo para 6,05 bilhões de euros a partir de 2010.
O primeiro pacote de estímulo do país foi acordado em novembro, no valor de 31 bilhões de dólares.